Regata da Queima das Fitas acolhe 18 clubes nacionais e 12 internacionais em competição

A 41.ª Regata Internacional vai contar com 850 atletas, sendo 250 estrangeiros vindos de Espanha, Itália e Reino Unido, e 650 atletas nacionais num total de 416 tripulações. O número de inscritos aumentou desde os anos anteriores à pandemia, contando agora com 18 clubes nacionais e 12 agremiações estrangeiras.

Apesar das previsões meteorológicas adversas, a organização afirma já ter a Barragem da Raiva controlada, certificando uma regata com as melhores condições possíveis para os atletas.

Carlos Lopes, vereador da Câmara Municipal de Coimbra com a área do desporto, sublinha a dimensão e importância do evento e realça a participação de mais remadores. Considera a regata como uma das provas mais importantes do calendário desportivo da região e até do país.

Em termos desportivos, o vereador refere que a competição de remo será a “principal referência a nível nacional” e alega o que representa para o município.

Antes de acabar a sua intervenção, Carlos Lopes expõe a importância do rio Mondego e menciona as questões ambientais. Enfatiza ainda a importância que o desporto tem, ao estabelecer uma relação entre o ambiente e o desporto náutico.

Desta maneira, esclarece que as duas vertentes conseguem trabalhar juntas, motivando assim mais comportamentos positivos nos espaços naturais.

O percurso vai ser feito desde a Ponte Santa Clara até à ponte pedonal Pedro e Inês. A competição conta com 500 metros e com pistas balizadas desde 2005. As provas, disputam-se de quatro em quatro minutos, ou seja, terão um teor muito rápido para que os espetadores sejam cativados durante todo o dia a ver o espetáculo náutico, refere Rui Gaspar, atual vice-presidente da Secção de Desportos Náuticos da Associação Académica de Coimbra.

O projeto está enquadrado no programa desportivo da Queima das Fitas. Durante a manhã de sábado, dia 4, acontecem as provas dos escalões mais jovens. A partir das 16 horas decorrem as finais e às 17h15 tem lugar a prova Memorial José Matos.

Fotografia: Leonor Sousa