Novos membros da Comissão Disciplinar e Conselho Fiscal da AAC tomam posse
Conselho Cultural e Conselho Inter-Núcleos também tomaram posse na mesma cerimónia. Bruno Santos da CD/AAC promete ser rápido a tratar de processos e a prioridade atual para Alexandre Gomes do CF/AAC são as eleições de secções e núcleos de estudantes.
Decorreu ontem, no Anfiteatro 1 da Unidade Central do Polo 3 da Universidade de Coimbra (UC), a tomada de posse dos novos membros do Conselho Fiscal e da Comissão Disciplinar, órgãos da Associação Académica de Coimbra (AAC) que foram eleitos na sequência das eleições da passada quinta-feira, 11 de abril. Os resultados ditaram para a presidência do Conselho Fiscal a Lista T, encabeçada por Alexandre Gomes, e a Lista C para a Comissão Disciplinar, liderada por Bruno Santos.
No Conselho Fiscal a Lista T arrecadou oito mandatos e a Lista I um mandato no 1º contingente, do qual pertencem os estudantes da UC, e os outros dois mandatos disponíveis foram distribuídos à Lista A no 2º contingente, do qual pertencem os associados seccionistas. Já na Comissão Disciplinar foram atribuídos dois mandatos à Lista C e um mandato à Lista A, no 1º contingente. O mandato restante, que pertence ao 2º contingente, foi atribuído à Lista D.
Após a tomada de posse dos dois órgãos, Bruno Santos, presidente eleito para a Comissão Disciplinar, disse em entrevista à RUC que tem boas expectativas para o mandato. Caracterizou a sua equipa como “motivadora” e “proativa” e prometeu ser rápido a tratar de processos que vão surgir.
Bruno Santos também comentou a alta taxa de abstenção – que ficou acima dos 90%, tanto para o contingente dos estudantes como para o dos seccionistas – ao apelar à sua reflexão e ao desenvolvimento de propostas de resolução.
Alexandre Gomes, presidente eleito para o Conselho Fiscal, espera um mandato positivo, onde vai haver espaço para melhorar e inovar relativamente aos mandatos anteriores, em que a prioridade neste momento são as eleições de secções e núcleos de estudantes que se avizinham.
O presidente eleito para o CF/AAC justificou a taxa de abstenção das eleições com a “dinâmica” e “orgânica” dos órgãos eleitos ser mais interna que os restantes e que não têm tanta visibilidade como outras estruturas da casa. Alexandre Gomes concluiu que a solução para esta problemática passa por uma consciencialização de proximidade com todos os estudantes e seccionistas.
O CF/AAC é um orgão de fiscalização e jurisdição, enquanto que a CD/AAC trata da investigação e de ações disciplinares na sua fase procedimental ou de inquérito.