Renato Daniel “descontente” com “exclusão” da AAC na comissão para celebrações dos 50 anos do Dia da Liberdade

Durante a reunião de Câmara que se realizou na passada segunda-feira, 18 de dezembro, o presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva adiantou que não existem instituições representadas na comissão que está relacionada com as celebrações dos 50 anos dos 25 de abril de 1974. A Associação Académica de Coimbra (AAC) não está, então, contemplada nesta mesma comissão.

Renato Daniel, o atual presidente da DG/AAC, emitiu a sua opinião em relação a estas declarações proferidas pelo Presidente da Câmara de Coimbra.

O dirigente da DG/AAC mostra-se descontente e defende que foram feitos vários contactos e algumas diligências junto da Câmara Municipal de modo a mostrar a disponibilidade da AAC na participação das comemorações dos 50 anos do 25 de abril. Solicita ao Presidente da Câmara de Coimbra que reconsidere a posição que tomou na última reunião camarária e também a própria estrutura da organização da comissão relativa a estas celebrações.

Renato Daniel explica que um dos grandes objetivos da AAC é recriar a final da Taça de 1969 e dinamizar diversas atividades relacionadas com esta celebração. Defende que “A cidade não pode andar a três ritmos: ao ritmo da Câmara Municipal, da AAC e da Universidade de Coimbra; há que juntar forças dos estudantes universitários, dos dirigentes da cidade e dos cidadãos conimbricenses, para que hajam ferramentas ao serviço desta comunidade.”

Caso José Manuel Silva mantenha a sua posição, a AAC vai manter a sua agenda cultural e política referente à comemoração dos 50 anos do 25 de abril, segundo o seu atual presidente. Mas, ao invés de haver colaboração entre as duas instituições na organização destas celebrações, ela terá de ser feita de uma forma mais individual. A AAC vai procurar novos apoios, uma vez que, até ao momento não existe nenhuma verba específica para as comemorações. Renato Daniel alega que “esta não é forma de ser ver a cidade”.

Em jeito de conclusão, o presidente da DG/AAC destaca que a AAC não é uma associação qualquer tendo em conta o seu legado histórico e político e, principalmente, o seu peso no que diz respeito às conquistas de abril.