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AAC/OAF tem novo presidente: Miguel Ribeiro quer “união” após vitória sobre Pedro Roxo

Lista C conquistou mais associados na votação para todos os órgãos sociais do clube. Novo presidente promete que “vai voltar a haver seriedade e ética” na Académica.

Acompanhada de perto pela Rádio Universidade de Coimbra, que seguiu o desenrolar dos acontecimentos através de uma emissão especial de três horas, decorreu na noite deste sábado o ato eleitoral para os órgãos sociais da Associação Académica de Coimbra / Organismo Autónomo de Futebol (AAC/OAF).

Com as urnas a fecharem 15 minutos mais tarde do que o previsto, pelas 22h15, só mais tarde, perto das 00h30, é que surgiu fumo branco no Estádio Cidade de Coimbra. Depois de alguns minutos em que já se adiantava uma possível vitória da Lista C – Académica com Futuro, Miguel Ribeiro apareceu aos jornalistas envergando um cachecol da Taça de Portugal 2012 com a inscrição “Vencedores”, acabando com qualquer dúvida que ainda pudesse existir.

“O que eu prometo é que vamos estar todos juntos para colocar a Académica no lugar que merece” – Miguel Ribeiro

Somando 649 votos (mais 187 do que Pedro Roxo), o jurista confessa ser uma “honra” ter sido eleito presidente da Académica.

Durante o seu discurso de vitória, Miguel Ribeiro garantiu o regresso dos valores do clube e comprometeu-se com uma maior participação dos sócios na vida ativa da AAC/OAF.

O presidente eleito lembrou as palavras de uma academista que, em ação de campanha, conheceu na Casa da Académica de Lisboa. Segundo afirma, o adepto pedia-lhe que o clube fosse ter com ele: um pedido a que Miguel Ribeiro pretende aceder.

Antes do término do ato eleitoral, o vencedor revela ter acordado com Pedro Roxo que, em caso de derrota, nenhum dos dois se iria colocar como oponente ao outro. De acordo com o novo presidente, a divisão interna da AAC/OAF é uma das razões pelas quais o clube está no lugar onde está, assumindo assim como desígnio a união da Académica.

“Julgo que a Mesa e que a Comissão Eleitoral atuaram com a maior lisura possível durante o processo” – Maló de Abreu

Apesar dos problemas apontados por alguns dos sócios ao longo da última semana, Maló de Abreu, presidente da Comissão Eleitoral, considera que a atuação dos órgãos a que preside foi “da maior lisura possível” – algo que, segundo afirma, também já foi reconhecido por Miguel Ribeiro.

O dirigente deixou ainda votos de um bom trabalho aos eleitos, expressando que o seu desejo pessoal era de que a Académica voltasse aos principais palcos do futebol nacional.

A Lista C acabou assim por vencer nas eleições para a Direção (Lista C – 649; Lista D – 462; Brancos – 46; Nulos – 27), para a Mesa da Assembleia Geral (Lista C – 637; Lista D – 477; Brancos – 42; Nulos – 29), para o Conselho Fiscal (Lista C – 657; Lista D – 453; Brancos – 48; Nulos – 26) e para o Conselho Académico (Lista C – 470; Lista D – 286; Lista B – 175; Lista A – 174; Brancos – 48; Nulos – 28).

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