José Manuel Silva acusa júri de Candidatura a Capital Europeia da Cultura de “subjetividade”
O presidente da Câmara de Coimbra não se conforma com Coimbra não estar na ‘short list’ das cidades Candidatas a Capital da Cultura em 2027 e acusa o júri de escolher cidades que investem menos em Cultura do que o Município a que preside.
O presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, entende que o júri valorizou quem investe menos em Cultura do que a cidade de Coimbra.
A falta de dimensão europeia apontada pelo relatório é a única crítica em que o autarca se revê e manifesta apoiar a iniciativa proposta pelo grupo de trabalho da candidatura.
José Manuel Silva considera que as grandes linhas para a cultura estão definidas na proposta de candidatura e que apesar de haver menos financiamento do Governo e da Comissão Europeia algumas das propostas vão concretizar-se.
Durante a sessão José Manuel Silva avançou dados da Pordata que indicam que a cidade de Coimbra teve no ano passado 714 espetáculos culturais ao vivo. Número que lhe atribui o lugar de número três no país em iniciativas culturais. De acordo com o autarca o país precisa de saber isso e os conimbricenses também.
Para José Manuel Silva faltou cultivar a retórica e o marketing para Coimbra ser incluída na escolha para a ‘short list’ que considerou regional – opção que do seu ponto de vista não estava nos critérios iniciais.
Braga, Aveiro, Évora e Ponta Delgada fazem parte da ‘shortlist’. O relatório do júri pode ser consultado aqui. No final do ano vamos saber a escolha quem será Capital Europeia da Cultura em 2027.