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CITAC: “Queimar a Casa surgiu numa tentativa de afirmação”

A conversa teve como grande destaque a celebração dos 65 anos do CITAC, e as iniciativas realizadas nesse contexto. Houve ainda tempo para se falar dos próximos eventos dinamizados pelo Organismo Autónomo da Associação Académica de Coimbra.

No espaço de comentário do Observatório de hoje, a Rádio Universidade de Coimbra (RUC) contou com a presença de Maria Cunha e Bernardo Agostinho, elementos da direção do Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra (CITAC).

“Foi quase como um protesto da nova geração em criar algo novo dentro de uma associação que já tem 65 anos de história”

Entre a tarde do dia 3 e a madrugada do dia 6 de fevereiro, o CITAC promoveu por 65 horas diversas atividades artísticas e culturais, para celebrar os 65 anos. A celebração recebeu o nome “Queimar a Casa”. Maria Cunha e Bernardo Agostinho, elementos da direção do CITAC, explicam que se trata de uma tentativa de afirmação da nova direção, que é também uma nova geração. Segundo os “citaquianos”, o evento representa “o nascer de algo novo”.

“Tentámos fazer com que o evento tivesse organismos dentro da Associação Académica que também fazem parte da nossa história”

Maria Cunha e Bernardo Agostinho dizem que os 65 anos de história do CITAC também são feitos das parcerias com outros organismos da Associação Académica de Coimbra (AAC), que ajudaram a moldar o que o CITAC é, pelo que fizeram questão que estes organismos, como a RUC, o Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra (TEUC), a MAFIA (Federação Cultural de Coimbra) e o Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra (GEFAC), participassem na celebração. Os elementos da direção do CITAC realçaram que os elos com outros organismos tornaram possível trazer coisas novas ao evento.

Maria Cunha e Bernardo Agostinho apontaram ainda que também foram convidadas bandas locais, como os Lazy Eyes Society, os Cerveja a Vinte Cêntimos, os Pešpäkøvå e a Colmeia, que é uma rafimicação do GEFAC.

O livro branco conta os cinco anos que faltavam”

O livro branco surge no seguimento do livro preto , que conta os 55 anos de história do CITAC. Já o livro branco, surgiu nos 60 anos, com o propósito de contar os cinco anos que ficaram por contar. Nessa altura, a direção teve intenções de publicá-lo, mas o processo tornou-se moroso, e agora decidiu-se reativar o mesmo.

Houve muita aderência às iniciativas.”

Questionado sobre uma possível melhoria da pandemia de Covid-19, e dessa forma, uma crescente adesão ao CITAC, Bernardo Agostinho frisou que as pessoas aderiram muito às iniciativas dos 65 anos, e que estavam “ com fome de festejar”. Reforçou ainda que desta forma o CITAC  mostrou- se à cidade , o que é bastante positivo para “marcarem” a sua presença, e para que mais gente, especialmente a comunidade académica, saiba da existência de grupos de teatro na Associação Académica de Coimbra.

Os elementos da direção do Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra finalizaram com um convite aos ouvintes, para que sigam as redes sociais, e para que estejam atentos ao curso de formação que decorrerá entre o final deste ano e o inicio do próximo.

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