Assembleia Magna discute oferta de prato social
A segunda Assembleia Magna (AM) presidida por Daniel Tadeu decorreu durante a tarde de 3 de fevereiro no auditório da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. A AM tinha na ordem de trabalhos a discussão e votação do Regulamento Eleitoral do Conselho Fiscal e da Comissão Disciplinar da AAC.
Daniel Tadeu, presidente da mesa da AM, deu início à reunião pelas 18:00, após o adiamento já habitual de meia hora, por não existir quórum. Cesário Silva, presidente da Direção Geral (DG) da AAC começou por dar três informações: a realização de uma próxima AM no final de fevereiro, o diálogo da DG/AAC com a Reitoria da UC e com os Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra (UC) acerca da necessidade de corresponder a oferta do prato social à sua procura. Acrescentou ainda um esclarecimento acerca dos estatutos do Conselho de Associações Académicas Portuguesas (CAAP) , uma entidade que estava no desconhecimento da AM, ainda que a AAC esteja como fundadora no documento.
O ponto de discussão e votação do Regulamento Eleitoral do Conselho Fiscal e da Comissão Disciplinar da AAC ocorreu rapidamente. O presidente da mesa da AM projetou o documento, enquanto o percorria e explicava as suas alterações ao documento anterior.
Laurindo Frias, presidente do Conselho Fiscal da AAC, foi o único a intervir na discussão, para deixar claro que era manifestamente contra o voto por envelope. Não havendo sugestões para a alteração do documento, a AM aprovou o regulamento eleitoral com 108 votos a favor, 29 abstenções e 0 votos contra.
Em conversa com a RUC, Daniel Tadeu esclareceu a questão dos votos por envelope.
De seguida, Diogo Vale, estudante de medicina de 24 anos, apresentou uma moção para celebrar no mês de março, os 60 anos da crise académica de 62, que irá ocorrer no próximo dia 24 de março. Esta moção foi aprovada com 127 votos a favor e 15 abstenções.
O estudante acredita que a celebração tem de ser preparada o quanto antes.
Ainda no ponto dos outros assuntos um dos assuntos mais discutidos foi a forma como os estatutos do CAAP surgiram. A CAAP é um conselho cujos estatutos forma aprovados em Assembleia Geral da Associação Académica da Universidade do Minho. Este documento tinha sido questionado na última AM, também nos outros assuntos, pelo estudante António Pereira, pelo facto da AM não ter sido consultada sobre a participação da AAC neste órgão, apesar de estar no documento como fundadora.
Para o estudante Diogo Vale, uma cara já conhecida para quem participa nas AM, lembra que a AM é o órgão máximo da AAC e que para estes assuntos é importante ouvir os estudantes.
O estudante sugere que a ordem escolhida para a redação do documento não foi a correta, apresentando uma alternativa que não priorize os Órgãos da AAC às vozes dos seus estudantes.
Diogo Vale critica a DG/AAC e reafirma que este assunto terá de ser alvo de discussão nas próximas AM.
Outro associado da AAC a intervir nos outros assuntos foi Nuno Coimbra, estudante de Estudos Artísticos da Faculdade de Letras. O estudante desconfia da utilidade do diálogo entre a Reitoria da UC e a DG/AAC acerca do reforço das cantinas com o prato social.
Nuno Coimbra apontou o dedo à forma de como é decidido a abertura de cantinas com o prato social. Para o estudante os números da afluência às cantinas não corresponde à realidade e não é uma boa métrica para tomar decisões neste assunto.
Relativamente à falta de participação por parte dos estudantes à AM, Daniel Tadeu afirmou que as horas a que os alunos tiveram de reunir e a época de exames decorrente influenciaram a afluência.
Na AM de ontem foi aprovado o Regulamento Eleitoral do Conselho Fiscal e da Comissão Disciplinar da AAC, que tem a apresentação das candidaturas de 4 a 11 de fevereiro, na secretaria da AAC. As eleições irão ocorrer a 24 de fevereiro, com o voto antecipado no dia 22 de fevereiro. A campanha eleitoral decorrerá entre 16 e 22 de fevereiro. A tomada de posse ocorrerá até 15 de março.
(Fotografia: Jornal “A Cabra”)