ARU Universidade/Sereia foi aprovada pelo executivo e vai finalmente a discussão pública

O arquiteto Eduardo Mota, responsável pelo processo atual, apresentou na reunião do executivo desta segunda-feira, dia 6 de dezembro, os objetivos dos seis eixos estratégicos do projeto.

Sustentada nestes eixos, a equipa responsável delineou uma visão estratégica para a ARU que engloba o coração do Património Mundial da Humanidade.

Algumas das intervenções vão passar por melhorias nos espaços verdes, de que o Campo de Santa Cruz no Jardim da Sereia e a encosta nascente do polo I da Universidade, são apenas dois exemplos,na explicação do arquiteto.

No que diz respeito à criação de acessos e melhorias da mobilidade, o documento propõe um percurso lúdico com ligação do fundo da Ladeira do Batista à zona da rua Vandelli junto ao Jardim Botânico; uma ponte a ligar o Largo do Marquês de Pombal à Avenida José de Almeida ou em alternativa propõe um elevador com 20 metros vertical até à rua Padre António Vieira. Mas as propostas não ficam por aqui.

Em relação à reabilitação dos edifícios estratégicos, Eduardo Mota aponta entre outros a Penitenciária, a Manutenção Militar, o Seminário Maior ou o Quartel de Sant’Ana.

Esta ARU está prevista no prazo de execução de nove anos. No entanto, pode ser prorrogada pela lei até 15 anos. Tendo como procedimento associado o envio do estudo para o IRHU para ser emitido um parecer, em simultâneo o projeto vai estar em discussão pública. Para a vereadora do urbanismo, Ana Bastos, da discussão pública podem resultar ainda achegas e propostas de alteração. O documento irá depois a aprovação da Assembleia Municipal de Coimbra.