Há Vida(s) Nesta Cidade!
sábados (14h00)
A ditadura da actualidade deixa para trás histórias de vida(s) de pessoas e instituições. A Rádio também se faz de pequenos momentos de intimidade em que as almas se abrem aos outros. Há Vida(s) Nesta Cidade propõe-se dar a conhecer gente que não pisa a ribalta da “espuma dos dias”.
UM PROGRAMA DE:
Isabel Simões
Américo Rodrigues, apresentou o seu novo disco, AcTO da FALhA, na quinta-feira, dia 18 de julho, no Liquidâmbar, em Coimbra. Nuno Miguel Neves, leitor de português em Bucareste, na Roménia, apresentou a obra. Hoje vamos dar-lhe a conhecer um pouco desse trabalho do também diretor da Direção-Geral das Artes. Ainda houve tempo de ouvir a entrevista a Catarina Portelinha, curadora da exposição “AGORA, PEREGRINO VAGO E ERRANTE”. A exposição inaugurou o Festival
das Artes de Coimbra Quebra Jazz.
Para Nuno Miguel Neves, o trabalho de Américo Rodrigues como poeta sonoro não é imune ao erro. Fez questão de lembrar que o trabalho do “ovni da guarda” não se esgota na poesia sonora. O novo disco, editado seis anos após Parlatório
coloca-nos “inquietações”, mencionou Nuno Miguel Neves. Tendo Nuno Veiga, líder dos Mler Ife Dada como Som
‘Designer’ e desenho gráfico de Gil Menziger, “Acto da Falha” foi editado pela Bosq-íman:os records, em abril de 2024.
Decorreram seis anos desde Parlatório. Américo Rodrigues conta como surgiu o trabalho mais recente e porque não tem feito performance.
Américo Rodrigues esteve à conversa com a RUC e explicou o seu amor por São Tomé e Príncipe. Revelou também que procura financiamentos para um livro destinado ao público infantil que quer oferecer às crianças do país africano. O livro conta a história de uma mãe tartaruga que vem desovar na praia onde nasceu. Um livro bilingue em português e em crioulo de São Tomé, o santomé.
O Edifício Chiado do Museu Municipal de Coimbra acolhe exposição de fotografia que retrata comunidades nómadas e
migrantes em periferias urbanas. Ilustra também momentos do quotidiano de Goa, Macau e Moçambique.
A exposição inaugurou o Festival das Artes de Coimbra Quebra Jazz na última quinta-feira, dia 17 de julho.
O presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), José Manuel Silva, enalteceu “a qualidade” da programação
que até 31 de agosto celebra “cultura, educação e entretenimento”.
No campo das Artes, a organização lançou um repto aos Encontros de Fotografia. Catarina Portelinha, curadora da mostra, escolheu do acervo das 2500 obras dos Encontros de Fotografia as que ilustram o lema da 15ª. edição do Festival das Artes Quebra Jazz, “Mensageiros”.
Para a RUC, a curadora deu a conhecer o fio condutor de “Agora, Peregrino Vago e Errante”, nome que designa a exposição e falou-nos da expectativa de Coimbra voltar a realizar os Encontros e Fotografia.
Sobre o Festival Das Artes Quebra Jazz faz-se de Arte mas também de palavra, música, cinema e culinária.
Experiências culinárias com o chefe Vítor Sobral acontecem já hoje no Hotel Quinta das Lágrimas, a partir das oito da
noite, com um jantar Gourmet onde o chefe promete dar a conhecer “o que trouxemos” e “o que levamos” do Japão,
Filipinas e Tailândia.
Hoje, sábado às 18 horas a orquestra de Jazz do Conservatório de música de Coimbra apresenta-se no Pátio da Inquisição com entrada livre, dirigida pelo maestro Rui Lúcio.
Amanhã domingo, a Grande Coisa vai levar viajantes num percurso literário desde a Avenida Dias da Silva até à Baixa da cidade e assim celebrar Zeca Afonso e os 50 anos do 25 de Abril.
Também amanhã domingo, o Anfiteatro da Colina de Camões acolhe Poesia do poeta quinhentista por Marta Pereira da Costa e António Fonseca passam no Ciclo da Palavra com “Camões, Mensagens para Mensageiros”.