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Equipa da RUC antecipa nova temporada:
A nova época da Liga 3 arranca este sábado e, em Coimbra, respira-se expectativa renovada. Na Rádio Universidade de Coimbra, António Plácido e Rui Rodrigues analisam o novo plantel da Académica.
Com a Liga 3 à porta e a estreia da Associação Académica de Coimbra / OAF (“AAC/OAF“) marcada para sábado frente ao 1.º Dezembro, o novo estúdio da Rádio Universidade de Coimbra recebeu o regresso do Prognósticos. António Plácido e Rui Rodrigues sentaram-se à mesa, com Tomás Cunha na moderação, para fazer um balanço do arranque da época,
Pré-época: sinais de mudança e construção
A equipa orientada por António Barbosa terminou a pré-época com sete jogos: três vitórias, três derrotas e um empate, resultados que os comentadores da RUC consideram meramente indicativos desta fase. Como sublinharam durante a emissão, importa sobretudo aferir dinâmicas e a integração dos reforços. António Plácido, em particular, recordou que “os resultados da pré-temporada, para a Académica, já foram enganadores no passado”.
O plantel: algumas certezas e bastantes dúvidas
A renovação do plantel é profunda, conforme os dados comprovam:
- Na baliza, Carlos Alves alia-se a Nuno Macedo, ambos vistos como opções fiáveis após a saída de António Filipe.
- Na defesa, apenas Ricardo Teixeira transita da época anterior, juntando-se-lhe os reforços Gabriel Passos, Guilherme Silva, o experiente Kaká e o jovem sub-19 Filipe Gonçalves.
- O trio de meio-campo parece consolidado, com Leandro Silva como organizador e António Montez e o reforço Tiago Augusto a acrescentarem dinamismo. Destaca-se ainda o regresso de Marcos Paulo, agora com 37 anos, cuja experiência e visão de jogo prometem ser decisivas, apesar de subsistirem algumas dúvidas quanto à sua condição física numa época longa.Marcos Paulo soma agora três passagens por Coimbra, numa carreira já longa e bem conhecida dos adeptos academistas. Quase noutra vida, Marcos Paulo foi o melhor marcador da Académica na temporada 2013/2014, com cinco golos num campeonato em que a equipa terminou em oitavo lugar, um feito que ilustra a sua eficácia na meia-distância e em bolas paradas. Na época passada, foi utilizado com regularidade pelo Paços de Ferreira na Segunda Liga, mas, com jogadores desta idade, é mesmo caso para dizer que só vendo. Em sentido inverso, quem já não integra o plantel é Tomás Podstawski, médio que esteve à experiência e cuja saída António Plácido lamentou.
- No entanto, há questões que deixam os comentadores RUC de pé atrás. Nas alas, a saída de Gonçalo Ferreira não passou despercebida: para muitos, o extremo mais desequilibrador do plantel. O painel lamentou a partida e não esconde receio de que as alternativas não tragam o mesmo impacto já em agosto.
- Na frente, Nuno Barbosa fez pela vida durante a pré-época e tem sido eficaz, mas continuam a pairar dúvidas sobre o instinto goleador do grupo, ainda por cima com alguns jogadores à experiência (como Tidiane Diawara e Hernâni) à espera de mostrar serviço. Silvério Induga não convence ainda, mas ainda é cedo demais para tirar conclusões.
Objectivos imediatos e contexto competitivo da Liga 3
O principal objetivo da direção liderada por Joaquim Reis passa por garantir um lugar entre os quatro primeiros classificados na fase regular. Com plantéis como os do Mafra e do Belenenses a partirem como favoritos, a equipa da RUC antevê um campeonato a duas velocidades. O Mafra destaca-se não só pela parceria com o clube dinamarquês Midtjylland, que tem dado bons frutos, mas também pela manutenção do núcleo duro do plantel da época passada. Já o Belenenses, orientado por João Nuno, chega motivado para vingar a não promoção da última temporada, depois de ter sido eliminado apenas no playoff frente ao Paços de Ferreira.
O Atlético CP é outro candidato ao top 4, embora António Plácido admita dúvidas relativamente à profundidade do seu plantel, sobretudo no sector ofensivo. Para o comentador, Amora e Caldas são “outsiders” com capacidade para surpreender, enquanto o Sporting da Covilhã surge como principal candidato à despromoção, depois de um defeso pouco promissor e da saída dos seus melhores jogadores.
Arranque da Liga 3: a hora da verdade
A estreia frente ao 1.º Dezembro, este sábado, servirá de barómetro às reais capacidades do novo plantel. António Plácido não espera grandes alterações no onze inicial: “O onze da Académica, acho que vai ser exatamente o mesmo onze frente ao Marialvas”, antecipou.
A RUC continuará a acompanhar de perto o percurso da Briosa, assegurando relatos, crónicas e análises detalhadas a todos os desenvolvimentos, dentro e fora das quatro linhas.
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