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CHEGA x LIVRE: Parecia haver pacto de não-agressão, mas Livre rompeu-o para defender autonomia das escolas e disciplina de Cidadania

No ambiente e na educação houve aproximações de parte a parte, mas sempre de forma superficial. Reivindicação de mais espaços públicos de ensino extra-curricular nas escolas foi único ataque declarado do debate.

Já bem perto de finalizar o debate, André Chichorro Carvalho colou o Chega ao governo e aproveitou o pretexto para falar da abordagem àquilo que a direita chama de “conteúdos ideológicos”. O cabeça-de-lista do Livre pelo círculo de Coimbra acredita que é necessário que as escolas sejam também um espaço para formar cidadãos com liberdade para os professores criarem projetos diferentes.

De resto, consenso generalizado na abordagem à reposição da carreira dos professores e na necessidade de reforçar as ajudas de custo dos docentes. Paulo Seco, do Chega, acredita que só é possível formar alunos melhores se quem lhes dá aulas também tiver melhores condições.

O representante do Chega em Coimbra considera que parece quase provocatório ver a AD falar na “pacificação” do setor da educação.

Chega não ignora alterações climáticas, quer garantias da manutenção dos ecossistemas atuais. Livre pede agricultura de proximidade, Lei do Restauro da Natureza e critica Lei dos Solos

O exemplo trazido pelo Chega foi o dos painéis fotovoltaicos em Condeixa-a-Nova, que condenaram centenas de sobreiros da região. O aspirante a deputado sublinha que, no entender do partido, embora seja necessário acautelar os efeitos das alterações climáticas, é preciso que as energias renováveis não se sobreponham ao que já existe.

Nesta matéria houve novo consenso: para André Chichorro Carvalho não faz sentido implementar soluções que impliquem o abate de árvores, sendo  que há outras alternativas a explorar.

O Livre propõe sobretudo o uso de espaços públicos para combater a agricultura extensiva e promover uma maioria soberania alimentar.

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