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Dux Veteranorum apela a que se valorize “aquilo que é nosso”
Comercialização em detrimento da tradição e ausência da comunidade estudantil são temas de destaque na mais recente edição da Festa das Latas. Matias Correia alerta para a importância de preservar este “cerimonial académico único em Portugal”.
No segundo dia de emissão da Festa das Latas e Imposição de Insígnias 2024, a RUC esteve à conversa com Matias Correia, Dux Veteranorum da Universidade de Coimbra.
Segundo Matias Correia, “a latada tem sido o fluir da sociedade”, no sentido em que tem vindo a evoluir com o passar dos anos. A Festa das Latas é composta por “fenómenos que surgem organicamente na sociedade, algo que gosto bastante”, acrescenta, no entanto, sublinha os hábitos paralelos à tradição coimbrã.
Ao microfone da RUC, o representante máximo do Magnum Consilium Veteranorum (MCV) afirma sentir, cada vez mais, a comercialização da tradição e da praxe académica. “Não queremos fazer da nossa cultura algo turístico”, defende.
Matias Correia afirma, ainda, que dependendo da forma, a comercialização pode ser algo benéfico, mas “não se pode sobrepor à tradição”.
O Dux Veteranorum destaca, também, a falta de adesão por parte da comunidade estudantil às atuações dos grupos académicos. “A sociedade não percebe a importância de valorizar aquilo que é nosso”, diz Matias Correia.
Para o representante da praxe coimbrã, as expectativas para a Festa das Latas são sempre elevadas, por ser “uma festa memorável para os caloiros e para os grelados”. O Dux diz que “estamos perante um cerimonial académico único em Portugal” e espera que “continue a ser uma festa de renome”.
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