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Ponto Seguro garante “calma e espaço pessoal” na Festa das Latas

Dificuldade em encontrar um “espaço acolhedor” leva Ponto Seguro a marcar presença novamente, na Praça da Canção. Situações de vulnerabilidade são a principal causa que leva os estudantes a recorrer ao local de apoio.

Na primeira noite da Festa das Latas e Imposição de Insígnias 2024, a Rádio Universidade de Coimbra (RUC) recebeu, na sua emissão em direto, Carolina Lemos e Júlia Rodrigues, coordenadora e subcoordenadora do Pelouro de Formação e Intervenção Cívica.

Ao microfone da RUC, as representantes do pelouro afirmam que a maior dificuldade sentida no Ponto Seguro é fazer com que as pessoas entendam a necessidade do espaço ser um local “calmo e aconchegante”, para aqueles que realmente precisam de auxílio. “Numa festa académica é sempre difícil encontrar conforto”, diz Júlia Rodrigues.

Carolina Lemos avança que, no Ponto Seguro, a função basilar é receber “situações de vulnerabilidade, como assédio sexual, ataques de ansiedade ou pânico”. A coordenadora acrescenta que os colaboradores responsabilizam-se por “afastar as multidões e acalmar quem precisa de ajuda”.

De olhos postos em iniciativas anteriores do pelouro, as representantes destacam “uma das maiores doações de sangue que a Associação Académica já viu” e a recolha de bens, que serão em breve doados numa “Street Store”, desenvolvida pela AAC.

Responsável pelo Ponto Seguro, Carolina Lemos avança que as expectativas para as noites de recinto são positivas. “Quanto menos situações de vulnerabilidade tivermos no recinto, melhor”, acrescenta.

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