UC apresenta conferência sobre transparência para CNE de Moçambique
Ação de formação é dirigida a Comissão Nacional de Eleições de Moçambique. João Nuno Calvão da Silva reforça a responsabilidade da UC com a língua portuguesa.
A Universidade de Coimbra (UC) promoveu uma conferência sobre “A Transparência ao serviço do Estado de direito democrático”. A iniciativa decorreu a partir das 11h00, na Sala de Seminários 1.01 do Colégio da Trindade, assinalando a Sessão Inaugural de uma Ação de Formação Avançada em Emprego Público e Finanças Públicas.
Esta ação de formação, organizada pela Academia Sino-Lusófona da Universidade de Coimbra, que decorre de 20 a 24 de março, é dirigida a 13 membros e técnicos das áreas de Planificação, Administração e Finanças da Comissão Nacional de Eleições de Moçambique.
A conferência contou com intervenções de abertura pelo vice-reitor para as Relações Externas e Alumni da UC, João Nuno Calvão da Silva, pelo cônsul-geral de Moçambique no Porto e Zona Norte de Portugal, Agostinho Milton, e encerramento por Anabela Mota Pinto, membro do Conselho Geral da UC.
Nas declarações iniciais, João Nuno Calvão da Silva fala da responsabilidade histórica que a UC tem com a língua portuguesa. O vice-reitor acrescenta que esta marca foi reforçada com a atribuição do grau de património Mundial da Humanidade pela UNESCO à Universidade de Coimbra, Alta e Sofia. O presidente da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP) lembra também a eleição que esta instituição de ensino superior conseguiu, por unanimidade, para presidir à AULP.
O vice-reitor agradece às pessoas e instituições de Moçambique pelo percurso na procura do prestigio que ambas entidades têm realizado em conjunto.
Agostinho Milton realça as relações entre a UC e a embaixada de Moçambique. O Cônsul-Geral de Moçambique no Porto e Zona Norte de Portugal lembrou as dificuldades que o povo daquele país ultrapassou para chegar a um estado democrático. Agostinho Milton diz ainda que a proximidade entre as duas entidades abona a favor da união de Moçambique.
Anabela Mota Pinto, membro do Conselho Geral da UC (CGUC) , afirma que é necessário instituir novas práticas e protagonistas nos mecanismos de transparência. A professora catedrático com agregação na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC) acrescenta que estes órgãos tem de ser capazes de garantir níveis mais elevados de participação, legitimação e transparência.
A sessão esteve a cargo pela Presidente da Entidade para a Transparência, Ana Raquel Moniz ,professora da Faculdade de Direito da UC.
Foto: © UC | Marta Costa