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Carlos Magalhães: “A comunidade estudantil tem vindo a perder voz nos órgão de decisão”
O candidato da lista R- Representar os Estudantes, Revitalizar a UC critica a subrepresentação dos estudantes no CGUC e afirma que a decisão de voto no novo reitor será feita mediante as candidaturas a sufrágio.
Carlos Magalhães, estudante da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), é o cabeça de Lista R- “Representar os/as Estudantes, Revitalizar a UC”. O candidato foi entrevistado na RUC, no âmbito das eleições para o Conselho geral da UC.
“A falta de divulgação daquilo que é o Conselho Geral afeta-nos em tudo aquilo que é ser estudante da Universidade de Coimbra”
O candidato começou por abordar a falta de representação dos estudantes nos órgãos de decisão da Universidade de Coimbra. Carlos Magalhães lembra que o fim dos mestrados integrados foi prejudicial para a forma como os estudantes vivem a vida académica e acrescenta que a falta de divulgação correta daquilo que é o Conselho Geral da UC faz com que os estudantes estejam afastados do órgão máximo da instituição de ensino superior.
A eleição para o novo reitor da Universidade de Coimbra realiza-se no próximo mês de fevereiro e, consequentemente, uma das primeiras decisões dos representares dos estudantes passa por participar nesse sufrágio. Carlos Magalhães afirma que só quando todas as candidaturas forem públicas é que irá surgir uma decisão, mediante os ideias da lista.
“É mais fulcral, numa primeira instância, reduzir o valor da propina internacional [face à propina dos estudantes de 1º e 2º ciclo]”
Durante a conversa nos estúdios da RUC, Carlos Magalhães abordou as várias propostas da candidatura da lista R aos círculos de primeiro e segundo ciclo do Conselho Geral da UC. A luta contra a falta de residências para estudantes na cidade de Coimbra e pelo reforço da ação social são prioridades para o estudante da FCTUC. O candidato da lista R refere que uma das preocupações da lista é para que local vão os estudantes durante as intervenções que vão ser realizadas em algumas residências.
Carlos Magalhães defende a redução gradual da propina, quer nacional e internacional. O estudante acrescenta que a prioridade é reduzir o “valor exorbitante” da propina internacional de modo a captar mais talento no estrangeiro. Segundo o candidato, a lista R orgulha-se de ser a única lista que pode levar um estudante internacional para o Conselho Geral.
“Deve haver um maior incentivo que para um estudante começar a sua carreira de investigação”
O Regimento Jurídico das Instituições de Ensino Superior deve, segundo o entrevistado, ser revisto, de modo a garantir uma maior representatividade dos estudantes nos órgãos máximos da Universidade de Coimbra. Carlos Magalhães adiciona que cinco representantes dos estudantes no CG são insuficientes.
Em outros tópicos, o candidato da lista R destaca a extinção dos mestrados integrados como algo que prejudicou muitos dos estudantes que frequentavam esse tipo de curso e que ainda não obtiveram respostas para o seu futuro. A preparação dos estudantes para o ingresso no mercado de trabalho é outra das bandeiras desta lista que, segundo o estudante da FCTUC, deve proporcionar um maior trabalho empresas interessadas em contratar. Iniciativas como o “Académica StartUC” são positivas para promover o empreendedorismo dentro da comunidade estudantil.
As eleições para o Conselho Geral da Universidade de Coimbra realizam-se no dia 13 de dezembro.
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