10º aniversário de Mellow traz Amaura a Coimbra pela primeira vez a título próprio

De 10 para 11 de novembro de 2012, Mellow entrou para o ar na edição de Rui Oliveira, o seu idealizador e criador. Três anos depois, Camila Fizarreta, Catarina Ribeiro, e o entrevistado, João André Oliveira, tornaram-se locutores regulares, contribuindo cada um com a sua própria adaptação pessoal no que foi, é, e continua a ser o Soul e o R&B nos últimos anos.

Mas apesar dos diferentes locutores desta última década, o Mellow continua a ser um programa “para um serão quente”. Na entrevista João André Oliveira explicou a evolução verificada desde 2012, e a sua “proposta” para os ouvintes em cada programa.

Apesar da adesão do público português a géneros musicais como o R&B e o Soul, “nós consumimos muito, mas é um consumo externo”, afirma João André Oliveira. Assim, torna-se bastante importante para o Mellow que acolha uma artista portuguesa no seu concerto de aniversário, sendo ela Amaura.

Depois de acompanhar bandas e artistas portugueses como Sam the Kid e os Orelha Negra, Amaura estreia a solo em 2019, com “EmContraste”, no ano seguinte lança o EP “Denso”, e de momento prepara o seu novo disco, “Sub-Espécie”.

Para a realização do concerto no Salão Brazil, João André Oliveira destaca a parceria da RUC com o Jazz ao Centro Clube e o apoio da Associação Académica de Coimbra, que distribuiu fundos monetários às suas Secções Culturais (já no contexto de pós-pandemia), e que acabaram por cobrir “uma boa parte do custo deste evento”.

É a 4 de novembro que Amaura tem o seu primeiro concerto a título próprio em Coimbra, a convite da RUC, para cantar os parabéns ao Mellow.

Quanto ao evento em si, o locutor do programa revelou ainda que Amaura terá a sua própria banda, e que vai apresentar uma música nova, ainda não lançada, do disco “Sub-Espécie”, que de momento só é conhecido o single “Chaka Sacro”. Segundo João André Oliveira este vai ser um momento especial quer para a artista, quer para a Rádio, e tudo indica que esta será “uma noite muito quente, como se quer”.