Feira Popular volta à Praça da Canção, mas com menos apoio da Câmara Municipal

A Feira Popular está de regresso à Praça da Canção entre os dias 1 e 17 de julho. Depois de 2 anos sem se realizar, a Feira promete voltar para recuperar o tempo perdido.

Em entrevista à Rádio Universidade de Coimbra, José Simão, presidente da União de Freguesias de Santa Clara e Castelo Viegas, apresenta esta feira como um lugar que vai estar preparado para receber todas as idades e com um palco para dar a conhecer artistas locais.

Este ano, para além da tradicional sardinha e das farturas, o evento conta com desportos de combate, uma gala de Kickboxing e ainda uma festa de espuma. Diversão e muita música é o que está guardado para os 17 dias de feira. No entanto, José Simão não deixa de esquecer a situação complicada por que todos estamos a passar e, por isso, decide incluir no cartaz cores e imagens alusivas à Ucrânia.

Uma festa com estas dimensões acarreta despesas e nesse sentido, existiu o risco de a feira não se vir a realizar. Ao contrário do antigo presidente da Câmara Municipal Manuel Machado, que comprava a bilheteira e assim a entrada era gratuita e sem qualquer complicação no financiamento do evento, a nova presidência optou por não o fazer. Não contando com a compra da bilheteira por parte da Câmara Municipal de Coimbra, avaliada em cerca de 50 mil euros, a CMC contribui agora com apenas 15 mil euros.

Fazendo as contas, a organização percebeu que sem esse financiamento seria difícil continuar com a feira popular. O presidente da União de freguesias de Santa Clara e Castelo Viegas fala num prejuízo a vários níveis.

Apesar das adversidades, a feira popular de 2022 vai-se realizar na Praça da Canção e o presidente José Simão deixa um convite a toda a população para não deixar passar o evento sem o visitar.

Tal como refere José Simão, esta é uma feira que está aberta a todo o público e, este ano ,tal como em anos anteriores, será de entrada gratuita.

A Rádio Universidade de Coimbra tentou contactar a Câmara Municipal que preferiu não prestar declarações.

(Fotografia: Jornal ‘O Despertar’)