Projeto do Elevador das Escadas Monumentais está a ser revisto devido a chumbo da DRCC

A vereadora  da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) com o pelouro das obras municipais, Ana Bastos, revelou que o projeto conta agora com o financiamento da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) através do PEDU – Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano.

No final da reunião do executivo de segunda-feira, dia 10 de janeiro, a vereadora contou o que aconteceu para a comunicação social.

Ana Bastos revelou ainda que a ligação do MetroBus ao polo I da Universidade de Coimbra (UC) está a ser estudada. Por agora vai cumprir-se o que está planeado. A Linha do Hospital passa na Praça da República mas não vai chegar à Rotunda do Papa.

A vereadora mencionou à comunicação social que nas várias reuniões que tem tido, quer com a administração da Metro Mondego, quer com o secretário de Estado das Infraestruturas ou mesmo com a administração da Infraestruturas de Portugal, todos reconhecem a existência de um problema de excesso de automóveis no polo I da UC.

 

De acordo com Ana Bastos está a ser equacionada uma extensão ao projeto atual do MetroBus, a realizar numa segunda fase, que possa servir o polo I da UC. Antes é necessário terminar o projeto tal como está desenhado para não perder financiamento. Sem adiantar quais os possíveis circuitos em análise, a vereadora da CMC acrescenta que as reuniões com a Metro Mondego prosseguem nesse sentido.

Na reunião do executivo e em relação a questões ligadas à mobilidade foi aprovada a segunda  prorrogação do prazo de execução do contrato e da respetiva minuta da adenda do fornecimento, instalação e colocação em serviço de um sistema de bilhética multimodal. Ana Bastos explica a necessidade de mais um adiamento ao processo com a introdução de alterações que vão melhorar o sistema.

Segundo documento da União Europeia a bilhética integrada pode ser definida como a compra de um bilhete único que permite aos passageiros viajar em um ou mais modos de transporte disponibilizados por um ou mais operadores. A medida é uma necessidade em espaços de áreas metropolitanas e em cidades médias como Coimbra em que existem fluxos diários de entrada e saída de não residentes para trabalhar ou usufruírem de serviços como a educação ou a saúde. Com a introdução do MetroBus a medida torna-se imprescindível.

Fotografia: UC