Coimbra celebrou Abril na Assembleia Municipal Casa da Democracia

O presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), Manuel Machado apelou à realização de novo referendo sobre a regionalização e deu razões.

Ferreira da Silva, líder da bancada do Partido Socialista teceu loas às obras realizadas pelo executivo socialista em tempo de confinamento devido à pandemia.

Pelo Partido Social-Democrata, Francisco Andrade enalteceu o papel do Serviço Nacional de Saúde e dos profissionais durante os últimos meses.

O funcionamento “pouco democrático ” de políticos e instituições foi apontado por Lúcia Ferraz, do movimento Somos Coimbra, como causa próxima para o crescimento dos partidos populistas.

Manuel Pires da Rocha que representou a CDU criticou a descentralização de competências do Estado central para os Municípios e freguesias e lembrou o que está por cumprir depois de 45 anos da Constituição.

Ana Martins do CDS – PP refletiu sobre a liberdade individual e coletiva. “A liberdade de Abril, a liberdade que hoje conhecemos é fruto de um longo caminho coletivo sem donos nem bastiões”, disse.

Já o movimento Cidadãos por Coimbra através de Graça Simões criticou a pouca disponibilidade da Câmara de Coimbra para ouvir os cidadãos e inspirar “energias coletivas”.

Luís Marinho exaltou a pertença à Assembleia Municipal que dirige “espaço da democracia e da livre expressão dos sonhos de futuro de quem nos elegeu, foi o 25 de Abril que nos colocou aqui”, disse.

Lembrou também as limitações da pandemia que impediu sala cheia e a terminar invocou palavras de Grândola de Zeca Afonso.

As comemorações oficiais do 25 de Abril de 1974, promovidas pelo Município de Coimbra, terminaram com a transmissão ‘online’ do concerto “Sons de Abril” que a Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra gravou no Convento São Francisco, na passada sexta-feira.