Perfil
sábados (13h00)
Renata Cambra, 33 anos e natural de São João da Madeira, atualmente é ativista, professora e política. No entanto, em tempos foi também de Coimbra, aluna da Faculdade de Letras, com um percurso marcado pela reivindicação na Academia.
Em 2009, ingressou na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra para estudar Estudos Clássicos, licenciatura que, mais tarde, abandonou para se dedicar a Português. Durante esses anos, foi ativista da Frente de Acção Estudantil, militante do Bloco de Esquerda e porta-voz da lista “Indigna-te”, candidata à Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra.
Afastou-se de Portugal e da política durante seis anos, no entanto, farta de ser estrangeira, regressou em 2019 para se afiliar a diversos movimentos sociais. Destacam-se a Greve Climática Estudantil e Rede 8 de Março, bem como ao Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP).
Renata Cambra participou na fundação do partido Movimento Alternativa Socialista (MAS), tornando-se sua dirigente e cabeça de lista por Lisboa nas eleições legislativas de 2022.
Em setembro deste ano, fundou o Trabalhadores Unidos (TU), um novo partido defensor da classe trabalhadora e da juventude, que luta pelos direitos laborais e sociais.
Uma história de contestação pelas palavras da própria, no Perfil #4.