Perfil
sábados (13h00)
Olga Roriz voltou a Coimbra, ao Convento São Francisco, com o espetáculo “A hora em que não sabíamos nada uns dos outros”. A coreógrafa foi a convidada do terceiro programa Perfil.
Olga Roriz nasceu a 8 de agosto de 1955 em Viana do Castelo. Em 1959 Inicia os seus estudos de dança em Lisboa com Margarida de Abreu.
No ano de 1963 continua os estudos na Escola de Dança do Teatro Nacional de S.Carlos, com a professora Ana Ivanova e David Boswell. Dois anos depois Inicia a participação no corpo de baile de todas as temporadas de Ópera do Teatro Nacional de S.Carlos.
Ingressa na Escola de Dança do Conservatório Nacional de Lisboa em 1970. Quatro anos decorridos conclui o Curso da Escola de Dança do Conservatório Nacional de Lisboa.
Em 1975 inicia a sua colaboração como bailarina no Ballet Gulbenkian dirigido por Carlos Trincheiras. E integra o elenco do Ballet Gulbenkian, dirigido por Jorge Salavisa decorrido um ano.
O ano de 1978 vê nascer Olga como coreógrafa quando cria a sua 1.ª coreografia “Que loucos que somos! Tu não és?” para o Atelier Coreográfico do Ballet Gulbenkian. Nos quatro anos seguintes cria mais três coreografias, sempre para o Ballet Gulbenkian.
Em 1982 é agraciada com o Prémio da melhor coreografia com “Encontros”, criada para o Ballet Gulbenkian. No ano seguinte mais um prémio de melhor coreografia com “Três canções de Nina Hagen” para o Ballet Gulbenkian.
Recebe uma bolsa de estudo para fazer o Curso para Coreógrafos e Compositores em Sussex-Inglaterra, dirigido por Alwin Nikolais em 1984.
Em 1985 recebe uma bolsa de estudo para fazer um estágio em Den Haag com Jiri Kylian, prémio de melhor coreografia com “Terra do Norte” para o Ballet Gulbenkian. Então é promovida a bailarina solista do Ballet Gulbenkian e a convite da Companhia Nacional de Bailado e cria “As Troianas”.
No ano de 1988 o Ballet Gulbenkian promove-a a 1.ª bailarina. Recebe também o prémio de melhor coreografia com “Presley ao Piano” para o Ballet Gulbenkian e o 1.º prémio do concurso de dança de Osaka-Japão, com “After the Party”. Inicia o seu trabalho a solo com “1988” para o Centro de Arte Moderna da Gulbenkian.
1989 é o ano da criação de “Traição Opus 27 de Giulieta Guicciardi” para o Ballet Gulbenkian e da estreia em Rennes – França com o 2.º solo “Jardim de Inverno”.
Em 1990 é nomeada Coreógrafa Principal do Ballet Gulbenkian. Dois anos depois remonta “Treze gestos de um corpo” no Ballet Nacional de Espanha-Madrid. Cria para a Rádio Televisão Portuguesa o solo “3 Árias para Callas”. Cria “Passagens I” para a Companhia de Dança Contemporânea.
Em 1993 a convite do English National Ballet-Londres, cria “The seven silences of Salome”, o qual foi premiado como melhor coreografia do ano pela Revista Londrina Time-Out. Cria “Passagens II” para o Ballet Gulbenkian. Em Maio desse ano assume a Direção Artística da Companhia de Dança de Lisboa (CDL), convertendo-a numa Companhia de autor. Cria para CDL “Cenas de Caça”.
Cria para a CDL “Introdução ao Princípio das Coisas” e “Finis Terra” em 1994. É agraciada com o 2.º Prémio do Concurso de dança Suzanne Dellal em Tel Aviv-Israel, com “Cold Hands”. Em outubro demite-se do cargo de diretora artística da CDL.
Em 1995, em fevereiro funda a sua própria companhia que estreia no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém.