AUTOR: Isabel Simões

DATA: 29.11.2022

DURAÇÃO: ...

Com o financiamento do PT 2020, oito Municípios da Região Centro  produziram em 2021 espetáculos de performance agora materializados em livro.

Os Teatrão em conjunto com o Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra aliaram-se aos municípios de Coimbra, Belmonte, Tábua, Viseu, Figueira da Foz, Guarda, Fundão e Ourém e criaram uma rede de criação, programação e produção de artes performativas com estruturas locais. Os espetáculos de cada município circularam por três municípios da rede.

André Barata, presidente da Faculdade de Artes e Letras da Universidade da Beira Interior e diretor da Sociedade Portuguesa de Filosofia esteve num dos seminários em Belmonte e fez a apresentação da publicação, no dia 21 de novembro durante a tarde, na Tabacaria do Teatrão.

O filósofo desvendou o que o livro mapeia e assinalou o “insólito” da candidatura do projeto. Uma das coisas que espantou André Barata foi o facto de a  criação e fruição estarem muito próximos no projeto, bem como as ideias de participação e comunidade. Outro aspeto assinalado pelo conferencista foi a dimensão da investigação.

“A cultura é o chão” mencionou o professor da UBI parafraseando José Reis, professor na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. “Fixa um solo de crenças e memorias e questionamentos”, disse. É uma instanciação de modelo de desenvolvimento, acrescentou.

O livro tem sempre a tradução dos textos em inglês. Traz um conjunto de textos das partes envolvidas e uma apresentação das obras criadas.

O seminário final da Rede Artéria  refletiu sobre o futuro do interior no pós pandemia. O livro sistematiza um conjunto de recomendações na área da cultura. André Barata deixou o desafio da continuidade da rede.

Depois da apresentação do livro “REDE ARTÉRIA – Territórios, Criação Artística, Ciência” seguiu-se uma conversa sobre a continuidade do projeto.