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UM PROGRAMA DE:
Isabel SimõesSegundo a docente da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Cristina Robalo Cordeiro, a obra dá-nos o panorama de 100 anos de Portugal.
“As Sombras de uma Azinheira” de Álvaro Laborinho Lúcio foi apresentado na Feira do Livro de Coimbra, no sábado, dia 9 de julho. Editado pela editora Quetzal, a aproximação dos 50 anos do 25 de abril foi o mote para o autor escrever o romance que tem na capa uma azinheira, como a canção de Zeca Afonso.
O Romance nasceu no dia em que a revolução eclodiu. Quando a liberdade começava no país a mãe de Catarina morre no parto o que deixou o pai em estado de choque. A saga da família divide-se em dois momentos. Os quarenta e oito anos antes do 25 de abril e os 48 anos de depois da revolução.
A personagem feminina Catarina tem “todas as inquietações e dúvidas sobre a sua identidade” e não “o desencanto com a revolução”, afirmou o autor.
“As Sombras de uma Azinheira” tem um narrador mas o ponto de vista é o das personagens, revelou Cristina Robalo Cordeiro. Um livro que tem intervalo e fim mas também tem outra bizarria” para ler depois da palavra “fim”. O autor quis deixar um desafio às personagens e aos leitores.
Álvaro José Brilhante Laborinho Lúcio é mestre em Ciências Jurídico-Civilísticas pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Foi também ministro da justiça de Cavaco Silva.
É autor de livros como “A Justiça e os Justos”, “Palácio da Justiça” e “Educação, Arte e Cidadania”, “O Julgamento: Uma Narrativa Crítica da Justiça”. Antes de “As Sombras de uma Azinheira” deu à estampa o primeiro livro de ficção, “O Chamador”, em 2014. Os romances “O Homem que Escrevia Azulejos” editado em 2016 e o “Beco da Liberdade” em 2019, foram também publicados pela Quetzal.
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