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UM PROGRAMA DE:
Isabel Simões“Urbanismo antes os planos: Coimbra 1834-1934”, de Margarida Relvão Calmeiro propõe-se contribuir para a clarificação do que foi o início do planeamento urbanístico em Portugal.
A obra editada pela autarquia, foi apresentada no Salão Nobre dos Paços do Concelho no dia 19 de janeiro. A apresentação do livro esteve a cargo do professor do Departamento de Arquitetura da Universidade de Coimbra,Walter Rossa, que acompanhou a tese de doutoramento da autora a qual deu origem ao livro.
De acordo com nota de imprensa do município, “o título provocatório sublinha a importância das transformações urbanas ocorridas entre a extinção das ordens religiosas pelo regime liberal e o decreto do ministro Duarte Pacheco, que impôs a obrigatoriedade do plano de urbanização.”
À comunicação social, a autora realçou a importância do século XIX para o desenho da cidade. No século XIX , Coimbra o progresso e a modernidade chegou com novos equipamentos e das infraestruturas de água, saneamento, iluminação e transportes mas também com a promoção de jardins. Em 1920 é proposto transformar a antiga Ínsua dos Bentos, em jardim público que conhecemos como Parque Manuel Braga.
Na opinião de Margarida Calmeiro, o século XIX “é um período fundamental para conhecermos as cidades de hoje”. O edifício dos Paços do Concelho de Coimbra inaugurado no dia 25 de Abril de 1881 é um dos objetos de estudo da autora.
Para além da autora e de Walter Rossa, a apresentação contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, e da vereadora Ana Bastos, responsável atual pelo urbanismo e SMTUC.
Fotografia: CMC
Som: gentileza do jornal As Beiras