
Há Vida(s) Nesta Cidade!
sábados (14h00)
A ditadura da actualidade deixa para trás histórias de vida(s) de pessoas e instituições. A Rádio também se faz de pequenos momentos de intimidade em que as almas se abrem aos outros. Há Vida(s) Nesta Cidade propõe-se dar a conhecer gente que não pisa a ribalta da “espuma dos dias”.
UM PROGRAMA DE:
Isabel Simões
«Ser ou não Ser, eis o Futebol» foi tema para sessão de leituras na BGUC a Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra. Na sessão do ciclo «Leituras em Diversidade Cultural e Linguística», “literatura e futebol entraram em campo juntos, numa oportunidade para celebrar o jogo da palavra e o jogo da bola — ambos feitos de emoção, criatividade e partilha”, conta-nos a BGUC.
A Sala de São Pedro da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (BGUC) na última terça-feira, acolheu a 11.ª sessão do ciclo «Leituras em Diversidade Cultural e Linguística», desta vez dedicada ao tema «Ser ou não ser, eis o Futebol». O que lhe proponho hoje é a sessão de leituras numa singela homenagem à nossa Académica que vai a votos amanhã.
A sessão sobre o futebol foi “inspiração para leituras que percorrem diferentes estilos, géneros e experiências. “As leituras vão desde o testemunho de um jogador trans à poesia de cordel, passando por crónicas, ensaios e relatos históricos”, uma delas a famosa final da Taça no Jamor entre Académica e Benfica.
Entre os textos selecionados estão «Minha história: o jogador de futebol trans», publicado pela Leap Sports e lido por Ana Lúcia Santos; o poema «Sermão da planície (para não ser escutado)» de Carlos Drummond de Andrade, interpretado por Ana Raquel Matos; trechos de «A chama imensa» de Ricardo Araújo Pereira, escolhidos por Ana Sofia Veloso; o célebre relato do golo de Maradona contra a Inglaterra no Mundial de 1986, apresentado por Andrés Spognardi.
“O excerto «A final mais politizada», da obra «Académica: história do futebol», de João Mesquita e João Santana, lido por Joaquim Veríssimo; e o poema de literatura de cordel «Racismo no futebol«», de Abdias Campos, dito por Marcos Silva”, também marcaram presença na leitura.
Texto extraído do dossier de Imprensa da BGUC