Há Vida(s) Nesta Cidade!
sábados (14h00)
A ditadura da actualidade deixa para trás histórias de vida(s) de pessoas e instituições. A Rádio também se faz de pequenos momentos de intimidade em que as almas se abrem aos outros. Há Vida(s) Nesta Cidade propõe-se dar a conhecer gente que não pisa a ribalta da “espuma dos dias”.
UM PROGRAMA DE:
Isabel Simões
“A classe artística tem que assumir a responsabilidade de desafiar as pessoas a pensar outras possibilidades de mundo” – Isabel Craveiro
A diretora artística do Teatrão foi a nossa convidada no programa “Há vida(s) Nesta Cidade!” de 4 de maio. Quando estamos a celebrar 50 anos do 25 de Abril, o Teatrão celebra três décadas de vida. Foi importante saber a opinião da convidada sobre o que mudou e o que falta fazer no panorama cultural do país.
Ao fim de trinta anos o Teatrão continua a inovar e a procurar novos públicos. Recentemente, a companhia decidiu alterar o sítio ‘web’ (ainda em construção) e convidou o jornalista João Gaspar para contar a história dos 30 anos do Teatrão em formato ‘podcast’ – “Cá Dentro, Inquietação”. Pode ouvir os ‘podcast’ aqui.
“Revolution (título provisório)” uma cocriação da ASTA (Covilhã), Baal17 (Serpa), d’Orfeu AC (Águeda) e Teatrão (Coimbra), estreou na temporada passada e regressou para nova digressão, em abril.
A “Fantasia Futurista”, principal projeto que o Teatrão criou para assinalar os 50 anos do 25 de Abril deu a conhecer novas dramaturgias que o público ouviu com interesse em “Leituras Encenadas”.
“Os Cadáveres São Bons Para Esconder Minas”, peça em reposição na Oficina Municipal do Teatro, está em cena até dia 12 de maio.
No próximo dia 17 de maio, às 19h, o Teatrão recebe a bruxa TEATRO com “Chovem Amores na Rua do Matador”, a partir do texto com o mesmo título de Mia Couto e José Eduardo Agualusa.
Mais tarde, no dia 25, às 17h, “o ponto de encontro é na Capela da N. Sra. da Alegria, em Almalaguês, para o seminário Campanhas para o P de Povo”. A iniciativa retoma o projeto “3DÊS – Em Campanha para Descentralizar, Discutir e Democratizar a Cultura”, uma parceria com o Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra.
No encontro, António Cândido de Oliveira, Luísa Tiago de Oliveira e Manuel Brito vão conversar com moderação de Daniel Francisco (investigador do CES-UC)”. A Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra vai estar presente pelo que a companhia conta voltar a ter trabalhos com municípios da região.
Isabel Craveiro deu-nos também algumas das linhas de força da programação da próxima temporada. Esperam continuar a revelar espaços e vidas de comunidades, já não dentro da cidade como no passado recente, mas de uma freguesia rural, Almalaguês.
A mostra São Palco de Teatro Brasileiro vai regressar à Oficina Municipal do Teatro em setembro. Augusto Boal, será um dos dramaturgos brasileiros a ser representado. O acolhimento de outras companhias na OMT vai passar por dar a conhecer grupos de teatro regionais e nacionais menos conhecidos.
Perceber o “conflito” que o movimento neorrealista colocou no nosso país vai estar em destaque. “Constantino” de Alves Redol, uma obra muito desejada pelo Manuel Guerra (fundador da companhia) vai finalmente estar no cerne da reflexão da companhia na próxima temporada.
No programa passou a rubrica “Livros para que vos quero”, habitual nos observatórios das quartas-feiras de 15 em 15 dias.
Música de Rão kyao
