Há Vida(s) Nesta Cidade!
sábados (14h00)
A ditadura da actualidade deixa para trás histórias de vida(s) de pessoas e instituições. A Rádio também se faz de pequenos momentos de intimidade em que as almas se abrem aos outros. Há Vida(s) Nesta Cidade propõe-se dar a conhecer gente que não pisa a ribalta da “espuma dos dias”.
UM PROGRAMA DE:
Isabel SimõesA RUC acompanhou uma mesa redonda intitulada “O MONDEGO NO MEIO DA CIDADE” promovida em fevereiro pelo movimento Cidadãos por Coimbra (CpC). A iniciativa pretendeu dar a conhecer e debater o que está previsto para a Frente Ribeirinha no espaço que vai da Ponte Santa Clara ao Açude Ponte. Vai ser o primeiro Há Vida(s) Nesta Cidade! sobre o tema, agora que a discussão pública terminou.
Não foi a primeira vez que o movimento Cidadãos por Coimbra debateu o tema. Em outubro de 2020 o CpC convidou todas as forças políticas de Coimbra com assento na Assembleia Municipal para uma iniciativa que debateu a forma como “A cidade vai chegar ao Mondego. Para quem? Como?”.
O CpC pretendia que as forças públicas da cidade e os organismos competentes definissem um plano para a frente ribeirinha desde as traseiras da Avenida Fernão Magalhães até ao Choupal. Na altura já estavam decididas quer as obras de consolidação dos muros do rio Mondego, quer a supressão da linha férrea, entre a Estação Nova e Coimbra B.
Com a mudança no governo da cidade, resultante das eleições autárquicas de setembro de 2021, o novo executivo eleito pela Coligação Juntos Somos Coimbra, liderado por José Manuel Silva, achou por bem que a Avenida Cidade Aeminium passe a ser para peões e bicicletas e acessível apenas a veículos de socorro e de emergência. Ficou ainda definido que também as forças policiais possam por lá passar.
Em 1 de março terminou a discussão pública do – Estudo Urbanístico Frente, margem Direita – que dá a conhecer o que a Câmara Municipal de Coimbra pretende para a margem direita do Rio Mondego, desde a Ponte Açude, até à Ponte de Santa Clara .
Em 24 de fevereiro o CpC promoveu um encontro no Liquidâmbar para debater a Frente Rio a que chamou “O MONDEGO NO MEIO DA CIDADE”.
Participaram no debate Ana Bastos, professora da UC, Vereadora da CMC; João Paulo Cardielos, arquiteto, professor do Departamento de Arquitetura da UC; José António Bandeirinha, arquiteto, professor do Departamento de Arquitetura da UC e Paulo Fonseca, arquiteto, coordenador do Estudo Urbanístico Frente, margem Direita a pedido da Câmara Municipal de Coimbra. A moderação coube ao arquiteto Arlindo Gonçalves.
No programa de hoje ouvimos a apresentação do arquiteto Paulo Fonseca e um excerto da opinião do arquiteto José António Bandeirinha. Os documentos base podem ser consultados no site da Câmara de Coimbra.
O arquiteto Paulo Fonseca começou por algumas considerações históricas, falou da nova ponte e deixou alguns pontos em aberto para a margem esquerda. Como vai ser a mobilidade na Avenida Cidade Aeminium? E nas ruas que ficam atrás da Fernão de Magalhães?
Também foi explicado o que está proposto para os terrenos da IP – a Infraestruturas de Portugal e quais as funções que o edificado pela IP vai ter. José António Bandeirinha saudou a iniciativa e chamou a atenção para pontos que considera importantes.
A técnica do programa esteve por conta de Tiago Gama.
Músicas:
- Samba da Utopia de Jonathan Silva
- Chet Baker In New York