AUTOR: Isabel Simões

DATA: 12.03.2022

DURAÇÃO: ...

A RUC acompanhou uma mesa redonda intitulada “O MONDEGO NO MEIO DA CIDADE” promovida em fevereiro pelo movimento Cidadãos por Coimbra (CpC). A iniciativa pretendeu dar a conhecer e debater o que está previsto para a Frente Ribeirinha no espaço que vai da Ponte Santa Clara ao Açude Ponte. Vai ser o primeiro Há Vida(s) Nesta Cidade! sobre o tema, agora que a discussão pública terminou.


Não foi a primeira vez que o movimento Cidadãos por Coimbra debateu o tema. Em outubro de  2020 o CpC convidou todas as forças políticas de Coimbra com assento na Assembleia Municipal para uma iniciativa que debateu a forma como “A cidade vai chegar ao Mondego. Para quem? Como?”.

O CpC pretendia que as forças públicas da cidade e os organismos competentes definissem um plano para a frente ribeirinha desde as traseiras da Avenida Fernão Magalhães até ao Choupal. Na altura já estavam decididas quer as obras de consolidação dos muros do rio Mondego, quer a supressão da linha férrea, entre a Estação Nova e Coimbra B.

Com a mudança no governo da cidade, resultante das eleições autárquicas de setembro de 2021, o novo executivo eleito pela Coligação Juntos Somos Coimbra, liderado por José Manuel Silva, achou por bem que a Avenida Cidade Aeminium passe a ser para peões e bicicletas e acessível apenas a veículos de socorro e de emergência. Ficou ainda definido que também as forças policiais possam por lá passar.

Em 1 de março terminou a discussão pública do – Estudo Urbanístico Frente, margem Direita –  que dá a conhecer o que a Câmara Municipal de Coimbra pretende para a margem direita do Rio Mondego, desde a Ponte Açude, até à Ponte de Santa Clara .

Em 24 de fevereiro o CpC promoveu um encontro no Liquidâmbar para debater a Frente Rio a que chamou “O MONDEGO NO MEIO DA CIDADE”.

Participaram no debate Ana Bastos, professora da UC, Vereadora da CMC; João Paulo Cardielos, arquiteto, professor do Departamento de Arquitetura da UC; José António Bandeirinha, arquiteto, professor do Departamento de Arquitetura da UC e Paulo Fonseca, arquiteto, coordenador do Estudo Urbanístico Frente, margem Direita a pedido da Câmara Municipal de Coimbra. A moderação coube ao arquiteto Arlindo Gonçalves.

No programa de hoje ouvimos a apresentação do arquiteto Paulo Fonseca e um excerto da opinião do arquiteto  José António Bandeirinha. Os documentos base podem ser consultados no site da Câmara de Coimbra.

O arquiteto Paulo Fonseca começou por algumas considerações históricas, falou da nova ponte e deixou alguns pontos em aberto para a margem esquerda. Como vai ser a mobilidade na Avenida Cidade Aeminium? E nas ruas que ficam atrás da Fernão de Magalhães?

Também foi explicado o que está proposto para os terrenos da IP – a Infraestruturas de Portugal e quais as funções que o edificado pela IP vai ter.  José António Bandeirinha saudou a iniciativa e chamou a atenção para pontos que considera importantes.


A técnica do programa esteve por conta de Tiago Gama.

Músicas:

  • Samba da Utopia de Jonathan Silva
  • Chet Baker In New York