Há Vida(s) Nesta Cidade!
sábados (14h00)
A ditadura da actualidade deixa para trás histórias de vida(s) de pessoas e instituições. A Rádio também se faz de pequenos momentos de intimidade em que as almas se abrem aos outros. Há Vida(s) Nesta Cidade propõe-se dar a conhecer gente que não pisa a ribalta da “espuma dos dias”.
UM PROGRAMA DE:
Isabel SimõesNo dia 27 de maio houve mais uma edição no ciclo Depósito Legal na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (BGUC), desta vez com a autora Joana Bértholo. O tema: A criação literária recente de Joana Bértholo, numa conversa moderada por Manuel Portela, diretor da BGUC.
A RUC aproveitou para dar dois dedos de conversa com a autora que, na conversa, disse ter encontrado o seu espaço no romance, apesar das suas várias aventuras literárias: como com a auto-biografia em “O meu treinador” que, confessou, ter sido a primeira e provavelmente, a última experiência deste género literário que não lhe coube tão bem; romances como “Roma”, discussões sobre a língua e a linguagem em “Ecologia”; agora está em registos mais curtos, em novelas, com o seu mais recente título “Augusta B. — ou as Jovens Instruídas 80 Anos Depois” sobre Agustina Bessa- Luís – este livro que era para fazer parte de uma compilação, mas ganhou vida própria.
Aproveitámos para perceber se existe uma receita para se ser escritor e tentar perceber quais seriam as dicas que passaria aos participantes do laboratório de escrita nº11 onde, no dia seguinte à conversa/ciclo, poria as mãos na massa ou as letras na caneta com estudantes do Mestrado de Escrita Criativa.
Entrevista e texto introdutório da autoria de Cátia Soares Fotografia: BGUC
Fotografia de Carlos Gomes
O primeiros momento do projeto 3DÊS aconteceu com a companhia a levar “A Grande Emissão do Mundo Português” às reguesias do concelho de Coimbra. O segundo momento teve lugar no Salão Nobre da Junta de freguesia de Almalaguês com o seminário “campanhas para o P de Povo”.
O Teatrão está a desenvolver o 3DÊS – Em Campanha para Descentralizar, Discutir e Democratizar a Cultura - um projeto que pretende saber das freguesias o que é necessário para descentralizar cultura.
Em Almalaguês na tarde do último sábado de maio, dia 25, discutiu-se Cultura e de como a descentralizar. António Cândido, da Universidade do Minho, Manuel Brito, professor e ex-militar que participou em campanhas do MFA, Luísa Tiago Oliveira, do ISCTE foram os oradores convidados. Daniel Francisco, investigador do CES-UC, moderou o debate.
A diretora artística do Teatrão começou por explicar que a companhia pretende com o 3Dês.
António Cândido, especialista em poder local deu conta ao auditório das exigências deusa democracia consolidada. No final do encontro de Almalaguês pedimos um balanço a Daniel Francisco, sociólogo da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.
O projeto do Teatrão – 3DÊS – Em Campanha para Descentralizar, Discutir e Democratizar a Cultura é um dos 45 projetos apoiados pelo programa Arte pela Democracia, uma iniciativa da Comissão Comemorativa dos 50 anos 25 de Abril em parceria com a Direção-Geral das Artes.
3DÊS prossegue com Conselhos de Freguesia
- 23 de junho em Assafarge, 17h30
- 28 de junho em São Silvestre, 21h
- 29 de junho em Brasfemes, 17h30
O “Há Vida(s) Nesta Cidade!” vai voltar ao projeto em próximas emissões. Um agradecimento especial ao Teatrão que disponibilizou o som gravado durante do Seminário do qual o programa apenas passou dois pequenos excertos.
Músicas:
- “Ides of March”de João Martins
- Samba da Utopia de Jonathan Silva
OUVIR TAMBÉM: