Há Vida(s) Nesta Cidade!
sábados (14h00)
A ditadura da actualidade deixa para trás histórias de vida(s) de pessoas e instituições. A Rádio também se faz de pequenos momentos de intimidade em que as almas se abrem aos outros. Há Vida(s) Nesta Cidade propõe-se dar a conhecer gente que não pisa a ribalta da “espuma dos dias”.
UM PROGRAMA DE:
Isabel SimõesComeçou o ciclo de tertúlias organizadas pela Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (BGUC) para celebrar a revolução de 1974. “50 anos do 25 de Abril- Portugal 50 anos 1973 – 2023 O que Mudou? O Que Falta Fazer?” teve a sua primeira conversa. No âmbito do ciclo que pretende celebrar Abril, na última quinta-feira-feira dia 5 de janeiro, Diogo Abreu e Eduardo Anselmo de Castro falaram-nos de demografia e ordenamento do território.
Sala de São Pedro cheia, vários geógrafos atentos como a professora Fernanda Cravidão, alguns políticos da velha e nova guarda e de diferentes cores políticas. Manuel Porto, Jorge Gouveia Monteiro e Regina Bento colocaram perguntas.
Uma tertúlia moderada por Natércia Coimbra que entre muitas outras coisas é presidente da Mesa da Assembleia Geral da Liga dos Amigos da BGUC. No programa de dia 7 de janeiro o destaque foi para a dissertação de Diogo Abreu. Desfez alguns mitos e lembrou que a demografia precisa de tempo para se fazer sentir. Coube a Natércia Coimbra a apresentação do mestre.
Para Diogo Abreu as pessoas são de facto o que interessa. O professor interrogou-nos sobre o que é isso do melhorar e lamentou que nem sempre as melhorias tenham acontecido depois de discutidas com as populações. A preleção do especialista em Geografia Humana começou pelo significado do 25 de Abril. Para Diogo Abreu “Há falta de visão, de modelos para o país”.
Fotografia: gentileza BGUC