AUTOR: Isabel Simões

DATA: 11.07.2023

DURAÇÃO: ...

Mais de 60.000 pessoas morreram na Europa no verão de 2022 devido ao calor. Um estudo publicado ontem segunda-feira, pela revista científica Nature Medicine, aconselha esforços redobrados para lidar com o aumento das temperaturas.

No total, a análise revela que entre 30 de maio e 04 de setembro de 2022, terão ocorrido 61.672 óbitos por causas relacionadas de forma direta com o calor.

Os cientistas do Instituto Nacional de Saúde e Investigação Médica de França e do Instituto de Saúde Global de Barcelona analisaram dados de temperatura e mortalidade para o período 2015-2022 em 823 regiões de 35 países europeus, representando uma população total de mais de 543 milhões de pessoas.

Construíram modelos para prever a mortalidade para todas regiões durante todas as semanas do verão de 2022.

De acordo com o investigador do Instituto Nacional de Saúde e Investigação Médica de França e coautor do estudo Hicham Achebak.

“Era conhecido os efeitos do calor na mortalidade com o precedente de 2003”, No entanto a última análise demonstra que ainda há muito trabalho a fazer para proteger as populações”,

Pelas estimativas dos cientistas, sem uma resposta efetiva o continente europeu vai enfrentar uma média de mais de 68.000 mortes todos os verões até 2030 e mais de 94.000 até 2040.

O verão do último ano foi o mais quente já registado na Europa, caracterizado por uma intensa série de ondas de calor que quebraram recordes de temperatura, seca e incêndios florestais.


A União Europeia  e a Nova Zelândia assinaram no último domingo um acordo de comércio livre. O acordo vai reduzir em cerca de 140 milhões de euros por ano os direitos que oneram as empresas da União Europeia.

Nos próximos dez anos prevê-se um aumento do comércio bilateral de até 30 % graças a este acordo, com um crescimento potencial das exportações anuais da UE de até 4,5 mil milhões de euros. O investimento da UE na Nova Zelândia poderá crescer até 80 %.

O acordo histórico inclui ainda compromissos no respeito do Acordo de Paris sobre as Alterações Climáticas e dos direitos laborais fundamentais. A Comissão e a Nova Zelândia assinaram também, em Bruxelas, o Acordo de Associação sobre a participação da Nova Zelândia no Horizonte Europa, o programa de investigação e inovação da União Europeia (UE).

Trata-se da primeira associação com um parceiro próximo que não está geograficamente próximo da Europa.

Com Agência Lusa e comunicados da UE