Culturama

Foi apresentada na semana passada 5 de maio, data em que se assinala o Dia Mundial da Língua Portuguesa, na Praça do Comércio, a Feira do livro de Coimbra. Contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva que anunciou um corte no orçamento mas não na qualidade. A Feira do Livro de Coimbra regressa à Praça do Comércio e promete trazer à cidade de 23 de junho a 2 de julho, reflexão, encontro e partilha de conhecimento em torno da celebração do livro e da leitura.

A Praça do Comércio será preenchida por dezenas de expositores, representantes de editoras, livrarias, alfarrabistas e projetos editoriais, alguns dos quais sediados em Coimbra. José Manuel Silva contou que vão ser 40 stands de livreiros vindos de várias zonas do país.

Para Maria Carlos Pego, diretora de Cultura e Turismo da câmara Municipal a 44ª edição tem como propósito ser “muito eclética e abrangente”, direcionada para vários públicos. O horário de funcionamento vai ser alargado até às 22h30 horas. A Feira do livro vai enquadrar uma área que compreende, para além dos stands, uma zona ‘lounge’ e um auditório. Segundo Maria Carlos Pego a programação tem como ambição elevar a feira a um patamar nacional.

A edição 44ª. da Feira do Livro, promovida pela Câmara Municipal de Coimbra, desenvolve-se em torno de vários eixos temáticos: comemoração dos centenários de autores consagrados da literatura portuguesa e da Biblioteca Municipal de Coimbra.

A promoção da língua portuguesa passa também pela promoção de artistas emergentes e de uma estreita ligação ao ecossistema cultural local, através de encontros com autores, espetáculos e outras manifestações artísticas para todos os públicos.  A oferta contempla, ainda, ateliês dedicados ao livro e programação convergente pelas editoras presentes no evento. Não vão faltar apresentação de livros e debates com a presença de alguns escritores.

Joana Alegre, Garota Não e Adolfo Luxúria Canibal são nomes da poesia, palavra dita e cantada que vão marcar presença.