AUTOR: Isabel Simões

DATA: 30.11.2021

DURAÇÃO: ...

Carlos Bunga em visita à exposição “No sonho do homem que sonhava, o sonhado acordou” no CAPC sede. Exposição patente no CAPC Sede, comissariada pelos alunos do segundo ano do Mestrado em Estudos Curatoriais.

Carlos Bunga nasceu em 1976 no Porto e formou-se na Escola Superior de Arte e Design nas Caldas da Rainha. Uma escola que foi um alfobre de artistas e onde começou a fazer as primeiras experiências do que é hoje a sua arte, lembrou na conversa que teve com a RUC.

A exposição “Descolonizar o pensamento” de Carlos Bunga  foi a escolhida pelas curadoras Elfi Turpin e Filipa Oliveira para inaugurar a Anozero’21-22 Bienal de Coimbra, no dia 27 de novembro, na Sala da Cidade. Para a mostra o artista trouxe uma estrutura monumental em cartão a que juntou dez estatuetas africanas, à guarda do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra.

O convite para a Anozero’21-22 foi para o artista “uma alegria”, disse à RUC. Filho de mãe angolana, a Carlos Bunga interessou trazer o lado biográfico para a bienal. Razões que o levaram a escolher  peças que identificassem rituais de “magia” e,  de alguma forma,” todo o universo que às vezes nos assusta” como a “Meia-noite” tema da Anozero’21-22 Bienal de Coimbra.

Fotografias: CAPC e Isabel Simões