Coimbra D
Todas as quartas-feiras das 21h às 22h.
Coimbra em debate na RUC.
UM PROGRAMA DE:
Informação RUCNesta edição de Coimbra D, foram nossos convidados Carlos Antunes, diretor do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra e responsável pela Anozero a Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra e Eron Quintiliano, coordenador da Rádio Pessoas.
A Anozero, a Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra nasceu em 2015 pela vontade do Carlos Antunes, da Desirée Pedro, da Universidade de Coimbra e da Câmara Municipal de Coimbra. Propunha-se então “promover uma reflexão sobre a recente circunstância da classificação da Universidade de Coimbra, Alta e Sofia como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO”.
Em 2017 “Curar e Reparar” foi o mote da segunda bienal e o Mosteiro de Santa-Clara-a-Nova, a parte que pertenceu ao Exército, abriu-se à cidade. Desde então tem sido palco de referência da Anozero.
A permanência da Bienal no Mosteiro de Santa-Clara-a-Nova pode vir a estar em causa uma vez que, de acordo com a Agência Lusa, embora o “concurso para requalificação e conversão do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova em hotel de luxo privilegie candidatos que reservem 600 metros quadrados para a bienal Anozero”, essa reserva pode ser feita para a Anozero ou para “outro evento cultural também reconhecido pela Câmara Municipal de Coimbra”. Acresce que “a interacção e integração de um pólo da bienal ou de outro evento cultural, nos termos previstos no caderno de encargos do programa REVIVE, é uma opção e não uma condição de participação ou fundamento de exclusão”, acrescenta o documento.
A RUC, à margem da última reunião de Câmara que se realizou em 24 de julho, perguntou ao presidente da Câmara Municipal de Coimbra o que pensava sobre o assunto. José Manuel Silva considera que o “edifício está em acelerado estado de degradação e não há verbas na área da cultura, nomeadamente na área do governo para recuperar os edifícios”, daí a necessidade de lançar programas para que privados invistam na recuperação do Património.
“O Mosteiro de Santa-Clara-a-Nova já não é um edifício abandonado, ele é sede de uma Bienal Internacional, as suas características arquitetónicas, eu diria mesmo o seu estado de conservação é o que há de mais desafiador para os artistas”, afirmou Carlos Antunes no programa.
Eron Quintiliano, coordenador da Rádio Pessoas trouxe com ele Jonathan Ferr que vai actuar no Salão Brazil na próxima quinta-feira, dia 3, para apresentar “Cura”, uma performance de piano solo. O artista foi entrevistado por Camila Fizarreta e Rita Brás no programa Culturama de dia 1 de agosto. No Coimbra-D deu-nos uma perspetiva do que se vai passar no concerto.