Café Olé
segundas, terças, quartas, quintas, sextas (10h10)
Café Olé pela manhã, uma oferta RUC num 107.9FM perto de si!
UM PROGRAMA DE:
Programação RUCÀ margem da sessão “Do Estado Novo ao 25 de Abril: conversa a partir de livros publicados pela Imprensa da Universidade de Coimbra” que decorreu na Feira do Livro de Coimbra no dia 19 de junho, o Café Olé falou com Luís Reis Torgal.
O foco foi a guerra colonial na Guiné e de como os soldados que estiveram nesse território influenciaram o Movimento das Forças Armadas.
A conversa passou pela guerra “perdida” que os políticos portugueses do tempo se recusavam a reconhecer, a posição de Marcelo Caetano que tinha contribuído para a Constituição de 1933 e a recusa que o presidente do Conselho em reconhecer a necessidade de estabelecer negociações com os Movimentos de Libertação.
Aposentado, mas profundamente ativo, Luís Reis Torgal prepara o lançamento de um novo livro sobre “Quatro personagens à procura de Abril”. Três delas Luís Reis Torgal conheceu bem: Santos Simões, que no ano letivo de 1950/51 foi eleito presidente da Associação Académica de Coimbra, o Padre Mário da Lixa e o major Carlos Fabião, um dos soldados da Guiné e que participou na revolução de Abril de 1974.
Luís de Sttau Monteiro, é a quarta pessoa que o livro vai abordar. Luís Reis Torgal destaca a peça “A Guerra Santa” como uma das mais importantes publicadas pelo autor e que trouxe a problemática da guerra colonial num tempo em que era perigoso abordar o assunto. As peças teatrais “A Guerra Santa” e “A estátua”, levaram o escritor a ser preso pela PIDE em 1967.