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Espécie de feto extinta com 300 milhões de anos encontrada em Aveiro

A recente descoberta paleontológica, liderada por investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, pode ser um indicativo da “mudança climática global”.

Uma equipa de investigadores do Centro de Geociências (CGEO) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) divulgou, no final do mês de dezembro, uma nova descoberta paleontológica de fetos primitivos. O fóssil da planta foi encontrado nas formações geológicas da região de Anadia, em Aveiro, que estava extinto com 300 milhões de anos.

De acordo com Pedro Correia, investigador da FCTUC, o feto foi identificado no ano de 2022, levando mais dois anos, até formalizar o artigo de investigação. Foi no final do período Paleozoico, era geológica que terminou, aproximadamente, há 252 milhões de anos, que este material foi depositado. O investigador explica que este achado é, na verdade, um feto arbóreo, com esporângios alongados, que lhe permite a capacidade de adaptação ecológica. É uma “forte evidência de uma mudança climática global”, caracteriza Pedro Correia.

Esta descoberta vem auxiliar um novo projeto de investigação, do qual Pedro Correia faz parte, sobre os Paleoincêndios de há 300 milhões de anos. Este trabalho está, ainda, em fase de escrita científica, sem previsão exata de conclusão. Para além de evidenciar a mudança climática, que ocorreu na era Paleozoica, é possível fazer uma “analogia sobre o aquecimento global moderno”, adiantou o investigador.

O cientista revelou, ainda, que esta é a quarta nova espécie que encontra, em três anos, conjuntamente com a equipa de profissionais da Faculdade de Ciências e Tecnologia.

 

Fotografia: Notícias UC

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