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Docentes da FLUC dizem que comunicado da reitoria não resolve despedimento de Vladimir Pliassov
Abaixo-assinado defende que a atuação da reitoria põe em causa os princípios nucleares do direito e da cidadania e pede medidas que resolvam a situação.
Cerca de 60 docentes da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC) assinaram um documento que critica a forma como o professor Vladimir Pliassov foi despedido, na passada quarta-feira. Dois dias depois, a reitoria rejeita, em comunicado, “qualquer ação com base num princípio de culpa coletiva” ou de despedimento em função da nacionalidade.
Carlos Camponez, professor de jornalismo na FLUC, promotor do abaixo-assinado, diz que a situação não está clara. Para os docentes, o que está em causa não são as posições do reitor em relação à guerra da Ucrânia, mas sim a forma como o professor foi despedido.
Carlos Camponez refere também que o comunicado da reitoria, lançado na sexta-feira, não resolve os problemas e a forma como a decisão foi tomada põe em causa a relação da Universidade de Coimbra com os seus funcionários.
O abaixo-assinado foi entregue à reitoria e ao diretor da Faculdade de Letras, que optou por ficar em silêncio e recusou comentar o caso.
Para Carlos Camponez, a situação ainda não está fechada e tem vindo a arrastar-se de forma desnecessária. O professor afirma que o problema tem que ser resolvido com simplicidade.
Os subscritores consideram a resposta da reitoria insuficiente e criticam a metodologia adotada.
A reitoria da Universidade de Coimbra não comenta o assunto e remete a resposta para o comunicado emitido na passada sexta-feira.
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