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Estudantes defendem a transição para “Universidades Politécnicas”

A transição de “Institutos Politécnicos” para “Universidades Politécnicas” já tinha sido aprovada, no parlamento, em 2023. Estudantes de politécnicos acreditam que este é o caminho “viável” para alcançar a excelência no ensino superior português.

A Federação Nacional de Associações de Estudantes do Ensino Superior Politécnico (FNAEESP) divulgou, esta segunda-feira, a defesa da transição dos “Institutos Politécnicos” para “Universidades Politécnicas”.

Esta é uma mudança que a Federação caracteriza como “viável” para elevar o ensino superior do país, a “um patamar de excelência”, tendo esta já sido aprovada no parlamento em 2023. A transição para Universidades Politécnicas está integralmente ligada à aposta nos doutoramentos. De acordo com Diogo Correia, presidente da FNAEESP, os doutoramentos devem ser compatíveis com a missão do ensino politécnico.

Atualmente o ensino superior português é constituído por um subsistema binário, que assegura a divisão entre o subsistema universitário e o politécnico. Diogo Correia reconhece a “desigualdade” no modelo de financiamento entre estes sistemas, onde o universitário é dotado de um valor mais elevado. O representante destaca que, “para garantir excelência”, é necessário procurar equidade nos financiamentos das instituições.

O presidente da FNAEESP explica que, para existir a transformação, é necessário que, os atuais Institutos Politécnicos, cumpram alguns critérios, como: “quatro ciclos de estudo de licenciatura, sendo dois técnico-laboratoriais, três ciclos de estudo de mestrado e um Curso Técnico Superior Profissional (CTeSP)”.

“Após seis anos, ao fim de um ciclo de avaliação dos seus centros de investigação, essas mesmas instituições, devem cumprir critérios equivalentes aos das universidades clássicas com a diferenciação da lecionação dos CTeSPs”, afirmou, ainda, a FNAEESP.

Até ao momento a Federação não tem uma estimativa para a transição estar concluída, já que os requisitos mínimos estão dependentes do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES). Note que o RJIES está em período de revisão, por parte do governo português.

 

Fotografia: Câmara Municipal de Coimbra

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