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AnoZero – Bienal de Arte Contemporânea contou com a performance de Ana Pi

A Bienal AnoZero de Arte Contemporânea contou, esta quarta-feira, dia 8 de junho, com a performance «The Divine Cypher» de Ana Pi. Esta interpretação teve lugar no Teatro da Cerca de São Bernardo pelas 19 horas. Aproveitamos para fazer um balanço da Bienal que se estende até dia 26 de junho.

A RUC esteve à conversa com uma das curadoras da Bienal de Arte Contemporânea AnoZero, Filipa Oliveira, para saber mais acerca da performance que aconteceu, hoje, no Teatro da Cerca de São Bernardo e para fazer um balanço geral do evento. Segundo a curadora, a iniciativa tem tido um bom parecer dos visitantes.

A Bienal AnoZero é, segundo Filipa Oliveira, a única no país que converge vários meios artísticos e que opta pela escolha de artistas à escala mundial. Assim sendo, salienta a relevância que o evento tem no meio cultural local, potencializada pela centralidade geográfica da cidade de Coimbra no país.

Na semana que se aproxima vai ocorrer um vasto leque de sessões, como um glossário feminista e outros projetos que unem a cidade coimbrã à divulgação artística de vários temas, enaltece a curadora.

Ainda, Filipa Oliveira demarca a importância da parceria e colaboração da Câmara Municipal de Coimbra na realização da Bienal de Arte Contemporânea no presente ano.

A performance da artista franco-brasileira Ana Pi, que aconteceu hoje, assenta na pesquisa poética e política da intérprete focada na evolução dos gestos sagrados ancestrais do Haiti. Culmina uma espécie de diálogo com outras artistas feministas, como a cineasta experimental Maya Deren, a coreógrafa Katherine Dunham e outras artistas interdisciplinares contemporâneas haitianas. Assim, a performista explora questões relacionadas à identidade e que buscam outras práticas de aprendizagem diferentes das lecionadas na academia, afirma a curadora.

A Bienal conta com uma forte adesão voluntária, mais concretamente com mais de 50 voluntários que trabalham para que as atividades possam decorrer. A curadora Filipa Oliveira alega haver uma boa relação entre os voluntários e o resto da equipa do evento.

Com uma afluência divergente de dia para dia, esta Bienal conta com uma vasta programação que se vai desenrolar até ao dia 26 de junho.

 

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