Paulo Peixoto “O regime presencial é essencial no ensino superior”
Numa altura em que a pandemia se encontra novamente numa fase algo crítica, e em que a epóca de exames está iminente, Paulo Peixoto, provedor do estudante da Universidade de Coimbra(UC), fez o balanço do primeiro semestre, comentou o desgaste dos estudantes e docentes no ano passado, e falou ainda da questão das avaliações.
Na terça-feira, dia 4 de Janeiro, o espaço de comentário do Observatório esteve a cargo de Paulo Peixoto, provedor do estudante da Universidade de Coimbra.
“Acho que esta tensão e stress acumulado acaba por ser geral”
Questionado sobre a saúde mental dos estudantes, Paulo Peixoto sustenta que a tensão e stress acumulados pelas restrições impostas devido à pandemia, acaba por ser um estado de espírito geral, também muito sentido por docentes e trabalhadores da Universidade de Coimbra. Afirmou ainda que a Universidade de Coimbra tem beneficiado bastante do facto dos Serviços de Ação Social serem globalmente competentes,e conseguirem assim responder positivamente a questões de preocupação crescente tais como, dificuldade no pagamento de propinas, estudantes deslocados.
“Acho que toda a gente olha com preocupação para este período de exames”
Abordado sobre o estado de espírito quer dos estudantes, quer dos docentes nesta fase novamente preocupante da pandemia, coincidente com a epóca de exames, Paulo Peixoto afirmou que todos olham com preocupação para este período de exames. Assim sendo, diz não ter dúvidas que os estudantes preferem o regime presencial, e que o ensino superior beneficia do regime presencial quer nas aulas, quer nas avaliações.
“O remoto não é solução para as boas aprendizagens”
Na eventualidade de puder haver mais um semestre em condições híbridas, ou totalmente em regime on-line, Paulo Peixoto frisou que é importante que os docentes percebam que avaliar remotamente, não é como avaliar presencialmente, e que dessa forma, as modalidades de exame devem adaptar- se a esta realidade. Disse ainda que parar tudo de novo não é uma opção , e falou ainda do facto de muito estudantes não terem vivido ainda o espírito da universidade como ele é, nestes quase dois anos de pandemia.
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