![[object Object]](/_next/image?url=https%3A%2F%2Fbucket.ruc.pt%2Fwp-content%2Fuploads%2F2025%2F07%2F02223658%2FCaptura-de-ecra%25CC%2583-2025-07-02-a%25CC%2580s-23.36.24.png&w=3840&q=75)
Carlos Míssel: “a limpeza e separação de resíduos não são da responsabilidade da COQF”
Após o anúncio da limpeza de resíduos do cortejo da Queima das Fitas no UC Exploratório, a Câmara Municipal de Coimbra, referiu ontem, nas redes sociais, que a gestão dos resíduos cabe à Comissão Organizadora da Queima das Fitas. A RUC contactou o Coordenador-Geral do evento para perceber os detalhes da situação.
Face ao posicionamento da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) acerca da gestão do lixo do Cortejo da Queima das Fitas, o Coordenador-Geral da festa dos estudantes afirmou que a limpeza e separação de resíduos não são da responsabilidade da Comissão Organizadora da Queima das Fitas (COQF). No entanto, segundo Carlos Míssel, este ano foi feito uma acordo onde a Comissão se disponibilizou a separar o lixo para que a Câmara pudesse fazer o respetivo transporte para o Sistema Multimunicipal de Tratamento e Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos do Litoral Centro (ERSUC).
O Coordenador-Geral explicou que a COQF contratou uma equipa para fazer a separação dos resíduos durante o mês de junho e que esteve sempre em contacto com a autarquia para fazer o ponto de situação.
A mudança de espaço onde o lixo era depositado decorreu na sequência da ocupação do local habitual, pela autarquia. Carlos Míssel revelou que o terreno perto do UC Exploratório foi solicitado pela COQF e cedido, para o mesmo efeito, pela CMC e pela Universidade de Coimbra (UC).
A separação de resíduos já tinha sido feita pela COQF em agosto de 2024, altura em que entrou em contacto com a CMC para acelerar a desocupação do espaço perto da rotunda do Fórum Coimbra, onde o lixo continuava exposto desde junho desse ano.
O Coordenador-Geral reconhece que o local perto do UC Exploratório foi afetado visualmente pelo depósito dos resíduos, mas reiterou que a comunicação com a Câmara Municipal foi recorrente.
Face à repercussão do evento, Carlos Míssel admitiu que, nas próximas edições, a COQF quer incentivar os carros a voltarem ao local de origem e alterar os materiais utilizados na sua confecção para evitar os impactos negativos na cidade.
Fotografia: Câmara Municipal de Coimbra
PARTILHAR:
