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Greve dos SMTUC encerra com mobilização nacional até Lisboa
Os serviços Municipalizados dos Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC), iniciaram dia 22 de junho a quarta greve deste ano. A greve prevista para encerrar amanhã, centra-se na recuperação das carreiras e na melhoria nos vencimentos.
De acordo com Luísa Maria Silva, coordenadora da Direção Regional de Coimbra do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), o balanço desta semana de greve é “muito positivo”. Em reunião de plenário com os trabalhadores ficou estipulado que haveria dois dias de maior foque e adesão, segunda-feira que contou com cerca de 90% dos motoristas dos SMTUC e amanhã com uma mobilização a nível nacional.
Entre terça-feira e quinta-feira o objetivo não era “parar exatamente os autocarros todos na cidade” mas sim fazer paragens pontuais.
Quando questionada sobre a existência de algum contacto por parte do governo ou da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), durante esta semana, para resolver a situação, a coordenadora do STAL afirmou que não houve qualquer iniciativa. Luísa Maria Silva expôs, ainda, alguns comentários “depreciativos” que a Câmara Municipal de Coimbra proferiu sobre a luta dos trabalhadores, designando a luta dos mesmos como uma “luta política”.
A dirigente sublinha que a situação atual está a tornar-se numa “grande exaustão” para os operários.
Amanhã, trabalhadores dos SMTUC e das autarquias do distrito de Coimbra, vão dirigir-se até Lisboa, numa mobilização a nível nacional. Com partida às seis e meia da manhã, até à capital, o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local conta já com mais de dois mil participantes.
A coordenadora da Direção Regional do STAL espera que as reivindicações sejam ouvidas com “pelo menos um aumento salarial intercalar”. Dá conta, também, de várias situações onde os trabalhadores têm de escolher entre pagar a renda da habitação ou a alimentação. Luísa Silva critica a situação, mencionando que “não é para isto que trabalhamos, não é para isto que vivemos”.
Luísa Maria Silva defende que os trabalhadores não querem viver num impasse sem saber o dia de amanhã e por isso apela à resolução dos problemas, com o agendamento de reuniões “o mais depressa possível”.
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