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Orçamentos da Académica aprovados por maioria em Assembleia marcada por novas nomeações

Foram aprovados por maioria os orçamentos para a época 2025/2026 da AAC/OAF e da SDUC, perante 125 sócios presentes. José Belo foi eleito por unanimidade e aclamação como provedor dos sócios. Isabel Margarida Garrido foi eleita para a Gerência Desportiva, assegurando o cumprimento da lei da paridade.

Nuno Oliveira, presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação Académica de Coimbra/ Organismo Autónomo de futebol (AAC/OAF), assumiu a condução dos trabalhos na noite de segunda-feira, dia 23.

Num balanço à saída da assembleia, o dirigente destacou o ambiente calmo e produtivo da reunião, algo que, segundo o próprio, nem sempre é garantido, especialmente após atos eleitorais.

“Estava preparado para tudo”, confessou, recordando o histórico mais acalorado de assembleias anteriores. No entanto, desta vez, o tom foi outro.

“Hoje correu especialmente bem, a todos os níveis”, sublinhou, como pontos fundamentais aprovados a nomeação da gerência e os orçamentos da sociedade desportiva, essenciais para o regular funcionamento da mesma.

Orçamento AAC/OAF:

  • Gastos: 613 mil euros
  • Receitas: 1.082.000 euros
  • Resultado: +469 mil euros

Aprovado com: 77 votos a favor, 1 contra, 3 abstenções

Orçamento SDUC:

  • Gastos: 842.500 euros
  • Receitas: 845 mil euros
  • Resultado: +2.500 euros

Aprovado com: 91 votos a favor, 3 contra, 19 abstenções

Joaquim Reis, presidente da AAC/OAF ouviu algumas críticas relativamente aos orçamentos.

O sócio João Paulo Fernandes gostaria de ter visto um orçamento mais de acordo com “um clube de futebol” lamentando não haver rubrica para inscrição de jogadores.

Já José Gomes lamentou não ser conhecida a visão estratégica, políticas e objetivos, tendo gostado de conhecer também o plano de atividades.

Do sócio Américo Santos ouviu-se a proposta de ser organizado um grupo de olheiros que procure talentos em clubes da região.

Guilherme Imperial pretendeu saber quando será apresentado o relatório da época passada. Joaquim Reis lembrou o pouco tempo que a nova direção teve para se inteirar dos dossiers, ainda assim espera em 30 de setembro poder ter elementos suficientes para que seja apresentado.

O presidente da Académica, Joaquim Reis não escondeu a dificuldade em conseguir uma equipa profissional competitiva já no início da época e reforçou a vontade de a Académica conseguir ficar nos quatro primeiros lugares da liga em que vai jogar.

José Belo eleito provedor dos sócios

Um momento simbólico da noite foi a aprovação unânime e aclamação de José Belo como provedor dos sócios, o que para Nuno Oliveira representa um sinal claro de que “algo na Académica está a mudar”.

O presidente da Mesa da Assembleia destacou ainda o exemplo positivo já dado pelo Conselho Académico com a aprovação por unanimidade dos Orçamentos e reforçou o compromisso dos órgãos sociais com o diálogo e a transparência.

Como importantes desafios pela frente, a Assembleia deliberou também a revisão dos Estatutos da Académica, documento que tem já 15 anos, Nuno Oliveira propôs a criação de uma comissão com essa finalidade em que os nomes sejam definidos pelo Conselho Académico. A atribuição de distinções honoríficas, ao Núcleo de Veteranos da AAC e à Mancha Negra foi outra das propostas em análise.

Os novos dirigentes mostram-se confiantes no envolvimento e colaboração dos sócios. “O que tenho sentido é uma grande vontade de convergência”, concluiu Nuno Oliveira.

A Assembleia começou com a eleição com 57 votos a favor de Isabel Margarida da Costa Garrido para a gerência desportiva e assim ser cumprida a lei da paridade.

A sessão não terminou sem que Rui Sá Frias, cabeça-de-lista da Lista B candidata à direção e derrotada nas eleições de 1 de junho,  tenha agradecido a todos a colaboração que teve enquanto antigo dirigente e a confessar que uma das maiores mágoas foi não ter deixado o processo da SDUC resolvido.

Fotografia: Rui Rodrigues

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