![[object Object]](/_next/image?url=https%3A%2F%2Fbucket.ruc.pt%2Fwp-content%2Fuploads%2F2025%2F03%2F19220411%2Fcarlos-magalhaes-e1747990017624.jpg&w=3840&q=75)
“Não há futuro definido para o Ensino Superior” – DG/AAC critica falta de Ministério
Propina, saúde mental e ação social são principais preocupações de Carlos Magalhães. Nova auscultação na revisão do RJIES como necessidade para dirigente.
O novo Governo tomou posse na passada quinta-feira, dia 5 de junho. Entre as novidades nas várias pastas, a falta do Ministério do Ensino Superior foi sentida novamente. Foi criada uma secretaria de Estado destinada a este tipo de ensino, inserida no Ministério da Educação.
Já várias associações de estudantes de todo o país se manifestaram em relação à falta de Ensino Superior no novo Governo. Em declarações à Rádio Universidade de Coimbra (RUC), Carlos Magalhães, presidente da Direção Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC), mostra preocupação pois o Ensino Superior precisa de “revitalizações urgentes”.
A nova Secretária de Estado, Cláudia Sarrico é contra a propina zero e observa que um “ensino superior gratuito, ou quase, tem um efeito regressivo”. Carlos Magalhães aponta que Portugal é dos países da União Europeia que menos investe no Ensino Superior, tendo em consideração que o orçamento de estado do país tem uma verba de menos de 1% destinada à educação superior.
O presidente da DG/AAC, considera que tem de ser feita uma reestruturação orçamental. Carlos Magalhães diz que a propina não deveria ser o “primeiro alvo a atacar”, e se tal acontecer vai ser um começo “com o pé esquerdo”.
O dirigente diz que quer ver Cláudia Sarrico a trabalhar para desenvolver os projetos começados na legislatura anterior, como é o caso da revisão do Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior, interrompido pela moção de confiança. Carlos Magalhães acredita que uma nova auscultação ao movimento estudantil é necessária.
PARTILHAR:
