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In.só.li.to enche o Grémio Operário de música eletrónica experimental
Sons de um detetor de metais combinado com música eletrónica e video-noise encheram o Grémio Operário de Coimbra, numa performance dos franceses Emelien Leroy e Caro Beurette.
Feromil é o nome da peça sonora eletrónica de Emelien. O artista combinou o som de um detetor de metais com diversos pedais de efeito, o que criou uma música experimental cósmica, aquilo que chama de “uma performance electro-magnética de transe siderurgico”. Leroy explicou ainda de onde veio a ideia do objeto em cena.
O espetáculo não foi só sonoro. O francês utilizou uma máscara de gás durante o show, que combina com o estilo experimental da música. Emelien explica que tem um apego muito grande à máscara, usada em várias apresentações musicais.
Caro Beurette abriu a programação do In.só.li.to, nome dado ao espetáculo. A francesa usou um projetor para mostrar diversas imagens que evocam seres humanos e máquinas fundidas, acompanhado de sons produzidos por tecnologia analógica. O conceito, segundo Beurette, é reciclar um objeto e dar-lhe uma nova vida
Ambas as atuações estão conectadas pela ideia de reutilizar um objeto que não tem a função de produzir música e criar melodias. Caro Beurette reconhece essa semelhança de ideias, num espetáculo ao qual deu o nome de Vega 72.
O Grémio Operário de Coimbra recebeu ambas as performances às 18:15, e amanhã é a vez do grego TSECV e do polonês STRZAL W KOLANO de atuarem. Todas as entradas são gratuitas, mas o Grémio sugeriu uma contribuição simbólica.
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