[object Object]

Hip-hop e grupos académicos fizeram a 8ª noite da QF´25

A penúltima noite da Queima teve a maior participação de tunas e grupos académicos. As três a atuar contaram à RUC os rituais e desafios do dia de atuação.

O oitavo dia de Queima das Fitas preencheu o palco principal de atuações do príncipio ao fim da festa. Os artistas Dillaz e Plutónio ofereceram uma noite de hip-hop português até às três da manhã, seguindo-se três tunas muito diferentes. Em comum, assinalaram os horários de atuação tardios.

Fotografia: Diego Correia

As FANS

Madalena Rosmarinho e Matilde Marques, integrantes da tuna AS FANS, estiveram à conversa com a RUC. As artistas, que ainda estavam para atuar, previram uma noite sem contratempos, divertida e com a adesão esperada.

Madalena criticou o limite imposto com as credenciais, situação que iria impedir as “antigas” do grupo de participarem, não fosse a ajuda da Maratuna. Mesmo assim considerou que a edição deste ano está mais organizada na questão do Chá das 5 e do Chá Dançante.

Uma das dificuldades sentidas pelas outras tunas foi o horário, considerado tardio e que dificultou na adesão. Matilde e Madalena acharam que, por ser o último dia, as pessoas vão ficar para ver a atuação das As FANS.

Maratuna

A Maratuna – Tuna Mista da Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra apresentou-se pelo 2º ano consecutivo no Palco Principal da Queima das Fitas de Coimbra. Numa conversa, com as integrantes: Joana – presidente, Beatriz – vogal, Érica – vice-presidente e Raquel – tesoureira, estas afirmaram que as atuações só foram possíveis devido a 12/13 anos de árduo trabalho, por antigos e atuais integrantes.  

A tuna, que já teve muitos altos e baixos a nível de membros, subiu a palco com cerca de 39 pessoas. No ano passado, como foi a primeira vez, subiram mais elementos ao palco, devido à adesão por parte de antigos participantes.

Em relação à preparação para a atuação de ontem, as integrantes mostraram grande entusiasmo e ressaltaram que tiveram o seu 1º festival como grupo, nos dias 2 e 3 de Maio e consequentemente tiveram tanto tempo a ensaiar para esse festival que se sentem mais do que preparadas para o concerto da Queima das Fitas de Coimbra 2025.

“A Queima das Fitas não se resume só às noites no parque”, comentou Grupo de Fados e Guitarradas

O Grupo de Fados e Guitarradas de Coimbra encerraram o palco principal, daquele que, para muitos é considerado o último dia da Queima das Fitas. O concerto estava agendado para as 5 da manhã, mas apesar da hora tardia, a boa disposição e ânimo do grupo continuavam acordadas.

A RUC esteve à conversa com os fadistas António Grilo, Pedro Santos, André Batista e Francisco Moreira. Para os membros integrantes do grupo, o mais importante é transmitir o sentimento e a matriz Coimbrã para o público.

Os artistas apontaram falhas na organização do evento. O grupo queixou-se de não lhes ter sido fornecida uma bica de finos, por o preço da cerveja não ter sido descontado a membros que estavam de Capa e Batina e por os concertos começarem tão cedo.

Os estudantes ressaltam a relevância que o grupo de fados da cidade tem para o resto do país e terminam por fazer um apelo para todos os estudantes experimentarem as tradições mais simples da cidade.

Ao longo da entrevista, os convidados partilharam alguns dos rituais do Grupo que vão desde a abraços coletivos a nudez.

 O concerto ficou marcado por ter sido o primeiro a ter homens e mulheres em palco.

Portal do Fado

PARTILHAR: