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Pedro Delgado Alves (PS): “Coimbra deve ter centralidade na Alta Velocidade. Região não está a pedir um favor”
Deputado socialista quer Área Metropolitana de Coimbra e olha para extensão do Sistema de Mobilidade do Mondego, transformação do IP3 em autoestrada e garante maternidade para breve. Candidato quer fazer avançar Palácio da Justiça e diz que projeto já estava muito avançado em 2024.
Porque é acérrimo defensor da Área Metropolitana de Coimbra, o Partido Socialista coloca a mobilidade no topo das prioridades para o distrito. O novo concurso lançado para a Alta Velocidade prevê um encurtamento do traçado e o deputado Pedro Delgado Alves teme que esteja a ser equacionado um “desinvestimento estrutural” e garante que tem de se manter a mesma escala. No domínio do transporte rodoviário, o socialista garante que para avançar com a conclusão do IC6 basta concretizar aquilo que está previsto (“é mais simples”), mas nota algumas complicações no troço mais complicado do IP3, cuja requalificação Luís Montenegro já anunciou. “Peça fundamental do quadro rodoviário” é também a A13, que o deputado defende que deve ser concluída.
“Temos de começar a debater para onde vai crescer o Sistema de Mobilidade do Mondego”
Por esta altura, o metrobus parece já ser irreversível e, em linha com aquelas que são as preocupações do município, Pedro Delgado Alves quer começar a discutir para onde deve o projeto evoluir. O candidato faz a ressalva de que as linhas têm de ser sustentáveis e adianta que os primeiros avanços devem ser na direção de outros centros urbanos, como Cantanhede ou Condeixa, sem por isso descartar saídas para o interior do distrito que “podem ser importantes”.
A recriação das Unidades Locais de Saúde é também, na ótica do Partido Socialista, um sucesso, na medida em que “as pistas que estão no terreno vão todas na direção certa”. Apesar das críticas a uma possível subalternização do polo dos Covões, Delgado Alves garante que existe um investimento nas urgências deste polo hospitalar e que o objetivo é tê-lo com0 complementar às outras unidades. Pensando num plano mais geral, o candidato faz a defesa das ULS, que vão em linha com a filosofia do SNS de colocar o utente no topo das prioridades.
Maternidade? “É uma assinatura em falta que desencadeia o processo”
O deputado socialista deixa críticas ao atual governo, “sempre tão célere”, por não ter dado o passo em frente em relação à maternidade. É peça central do desenho da saúde em Coimbra e, neste momento, “está num estado de maturação tal que não é possível que não avance como prioridade mal o governo entre em funções” – obra está apenas pendente de uma portaria de extensão de encargos, “não tem complexidade”.
Um dossier “muito parecido com este” é do Palácio da Justiça que, embora não estivesse a apenas uma assinatura de distância quando o governo saiu de funções, também já tinha “a bola quase em situação de pénalti”. Pedro Delgado Alves recorda que a construção da infraestrutura já estava identificada como prioritária, bem como a sua base de financiamento. Por isso, o candidato confessa que “gerou alguma estranheza que, tendo deixado as coisas prontas, tenha demorado quase um ano para que o governo assinasse um protocolo com a Câmara Municipal de Coimbra não para que se executasse a obra, mas para que se avançasse para a concessão do projeto”.
“Há um conjunto de demoras excessivas que podia ter poupado muito tempo do caminho até ao Palácio da Justiça”
Ainda com tempo para a discussão sobre o Ensino Superior, o candidato do PS por Coimbra notou que a propina desceu quando o partido disse que a faria descer – um trajeto não continuou por “circunstâncias várias”, mas do qual, diz Pedro Delgado Alves, o partido não desistiu. Exemplo disso é o modelo de devolução de propinas que, não sendo ainda o ideal, já ajuda a que, no longo prazo, os custos sejam mais suportáveis. A habitação estudantil é outra das preocupações do deputado que defende um novo PNAES e que pede também uma resposta autárquica.
Para ouvir a entrevista completa pode aceder através do link acima ou pelo nosso Spotify.
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