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POLÍTICA EM DEBATE NO ISCAC: ISENÇÃO DE PROPINAS DIVIDE OPINIÕES
O ISCAC realizou hoje um debate às 15 horas sobre as eleições legislativas, no Auditório Marques de Almeida
Em cima da mesa, os temas predominantes foram a importância da propina, IRS jovem e direitos dos trabalhadores.
O debate foi composto pelos oito representantes do círculo eleitoral de Coimbra com assento parlamentar.
No que toca à propina, os partidos de esquerda são a favor da sua abolição e o PS quer descer gradualmente o seu valor, num espaço de dez anos.
O CHEGA tem como proposta implementar uma medida de origem anglo-saxónica, ou seja, permitir aos estudantes apenas pagarem a propina quando completarem os estudos.
A Iniciativa Liberal e a AD, admitem que o sistema de atribuição de bolsas de estudo deve melhorar e são contra a isenção da propina. Celso Monteiro, o representante da IL em Coimbra, acredita que a mensalidade deve ser paga por todos aqueles que conseguirem.
No que toca aos direitos dos trabalhadores, Rita Júdice, cabeça de lista da AD na região, considerou utópica a proposta do LIVRE, que consiste em 30 horas de trabalho semanais, com 30 dias de férias para o ano de 2030.
Fernando Teixeira, representante da CDU de Coimbra, acredita que o baixo salário é o principal fator de emigração em Portugal e desvalorizou a medida do IRS Jovem, implementada pelo PS.
Andreia Nabeiro, a porta-voz do LIVRE, refletiu sobre a falta de mulheres no mundo da política e comparou a pouca representatividade feminina do painel, com o parlamento português.
Apesar das discussões entre partidos terem sido acesas ao longo do debate, todos os intervenientes mantiveram uma postura cordeal.
A sessão durou pouco mais de duas horas e terminou com questões da audiência.
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