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Microrrede da Universidade de Coimbra assegurou estabilidade elétrica durante o apagão
A Universidade de Coimbra dispõe de uma microrrede capaz de assegurar a autonomia dos sistemas elétricos em caso de apagão. No dia 28 de abril esta tecnologia foi posta à prova e passou, com sucesso.
Foi por volta das 11h30 de segunda-feira, que a microrrede da Universidade de Coimbra, pôde avaliar a sua resistência. Este sistema elétrico concebido no Departamento de Engenharia Eletrotécnica, não precisa da rede pública para funcionar, e armazena energia através de baterias e paineis fotovoltaicos.
Alexandre Matias Correia é estudante de doutoramento em Engenharia Eletrotécnica na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), e está a desenvolver a primeira microrrede resiliente da UC, com o objetivo de aumentar a autonomia da tecnologia para lá das 72h.
Neste momento, a microrrede está instalada no Departamento de Engenharia Eletrotécnica, e é um protótipo piloto. Durante o apagão, o edifício funcionou dentro da normalidade, e o estudante explicou que o sistema pode ser replicado na restante comunidade universitária.
Quando comparada com os geradores de emergência, utilizados no dia 28, a microrrede tem a vantagem de poder ser usada em tempo integral para, por exemplo, aumentar a eficiência energética de uma rede ou a absorção de energia solar. Por outro lado, os geradores são concebidos apenas para situações pontuais de necessidade.
Alexandre Matias Correia revelou ainda que o interesse de investimento na tecnologia tem vindo a aumentar desde o apagão, mas admitiu que para escalar o sistema é preciso haver vontade política e disponibilidade económica.
Fotografia: Notícias UC
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