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Situação do Instituto Superior Miguel Torga preocupa Assembleia Municipal de Coimbra
Luís Marinho, presidente da Assembleia Municipal de Coimbra, lançou um apelo à mobilização política e institucional para salvar Instituto Superior Miguel Torga. A instituição atravessa um momento crítico que pode pôr em causa continuidade.
A instituição foi uma das não acreditadas pela A3ES – a Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) que determinou o seu encerramento.
O Instituto Superior Miguel Torga interpôs no Tribunal Administrativo de Lisboa uma providência cautelar que suspendeu a decisão da A3ES de 4 de Setembro de 2024.
O caso está em tribunal, mas a indefinição jurídica gera angústia na comunidade académica. O presidente da Assembleia Municipal de Coimbra deixa apelo às forças vivas para que se comprometam com a continuação da instituição.
Com 1400 alunos, 10 licenciaturas e cerca de 70 professores doutorados, o Instituto Superior Miguel Torga é, segundo Luís Marinho, uma referência do ensino superior privado na Região Centro.
“Não se trata de uma questão financeira”, sublinhou o presidente da Assembleia Municipal de Coimbra. No entanto, o também docente da instituição, acrescentou que as consequências das decisões políticas de há mais de uma década estão agora a preocupar alunos, professores e trabalhadores.
Fundado em homenagem a duas figuras da cultura e da história de Coimbra – Bissaya Barreto e Miguel Torga, o encerramento da instituição seria, segundo Luís Marinho, “uma bofetada” na memória dos seus patronos e “um duro golpe para a cidade e para a região”. A preocupação do presidente da Assembleia Municipal de Coimbra foi secundada por vários deputados municipais que usaram da palavra.
Com o fim dos Governos Civis, o Instituto Superior Miguel Torga foi transferido da tutela da antiga Assembleia Distrital para a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra. Uma decisão governamental à qual a própria Assembleia Municipal de Coimbra nunca deu o seu aval.
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