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Medicamento para a Malária reforça os laços entre UC e Brasil

A Universidade de Coimbra (UC) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Brasil, estiveram reunidos hoje numa cerimónia que formalizou a parceria para o lançamento no Mercado Nacional de um medicamento para a Malária.

Às 15 horas, a Sala do Senado deu lugar à comemoração de um acordo entre a ICNAS Pharma, plataforma avançada para produção e desenvolvimento de radiofármacos do Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde da UC e o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), unidade técnico-científica da Fiocruz. Graças a esta parceria vai ser comercializado em Portugal um medicamento para a Malária, doença parasitária do sangue potencialmente mortal e transmitida através da picada de mosquitos.

Por parte da Universidade de Coimbra, esteve presente no local o vice-reitor para a Inovação, Relação com Empresas e Empregabilidade, Nuno Mendonça, e o reitor da UC, Amílcar Falcão. Compareceram também o presidente da Fiocruz, Mário Moreira, a coordenadora de Assuntos Regulamentares do Farmanguinhos, Soraya Mileti e do ICNAS pharma o diretor, Antero Abrunhosa, e a diretora técnica, Olga Calado.

Soraya Mileti destacou que a parceria foi essencial e planeada para permitir que o dossiê do medicamento Primaquina, já comercializado no Brasil, se adequasse às restrições regulatórias europeias. A doutora sublinhou ainda a velocidade da colaboração, que teve início a dezembro de 2023.

O diretor do ICNAS pharma, Antero Abrunhosa, realçou que a UC e a  Fiocruz canalizam avanços científicos para beneficiar a saúde da população e que esta missão comum foi um dos aspetos que levou ao sucesso do acordo luso-brasileiro.

Olga Calado, diretora técnica do ICNAS pharma, afirmou que o objetivo de submeter o medicamento à entidade nacional vai ser atingido este mês. A responsável concluiu também que, quando comercializado, o fármaco vai ter qualidade, segurança e eficácia.

A parceria constituiu mais um progresso na colaboração entre a UC e o Brasil e tanto a ICNAS pharma como a Fiocruz mostraram-se recetivos a colaborar novamente no futuro.

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